quarta-feira, 13 de março de 2013

SEBASTIAN BACH





Sebastian Bach fez história nos ótimos discos do Skid Row. Apresentava uma voz cortante e versátil, baseada num Hard agressivo, que não marcou apenas a cena Glam, mas, muito além, se aproximou do Heavy.


Mas poucos exaltam sua carreira após o Skid Row. De fato, os que acompanham de longe acreditam que Bach se limita a fazer turnês revivendo os clássicos de sua ex-banda (o que não é totalmente mentira). Porém, comete-se uma grande injustiça com o que esse verdadeiro mito andou lançando do fim dos anos 90 para cá.


A começar pelo ótimo disco do THE LAST HARD MEN, autointitulado, um supergrupo ao lado de membros do Frogs, Breeders e Smashing Pumpkins. A salada musical surgida resultou num todo muito empolgante, e bastante original. Uma pena ter passado batido, assim como uma pena terem lançado apenas um álbum. Altamente recomendável!


Falando em originalidade, foi ao lado do genial Henning Pauly que realizou a segunda parte do projeto FRAMESHIFT, em 2005. O lindo disco "An Absence Of Empathy" sucedia o também ótimo "Unweaving The Rainbow" (2003), com os vocais de James LaBrie (Dream Theater). Sebastian surpreendeu, cantando muito, num disco denso, conceitual, e deixando uma essência Hard num álbum essencialmente progressivo, e bastante criativo.


Após essas duas empreitadas pouco usuais, voltou a fazer o que mais sabe. E fez com maestria: dois discos solo arrebatadores, seguidos de vitoriosas turnês e com uma banda sempre altamente competente (tocam com ele nomes como o prodígio das baquetas Bobby Jarzombek, o exímio baixista Steve DiGiorgio, além de Johnny Chromatic e Metal Mike Chlasciak).

Em "Angel Down" (2007), participações de Axl Rose e Steven Tyler abrilhantaram a volta de Bach a um excelente e empolgante Hard/Heavy. Rasgado, revigorante, o disco é um show que, não exageradamente, se compara aos discos do próprio Skid Row.

Mais contido, mas contendo suas candidatas a novos 'clássicos', "Kicking & Screaming" (2011) também representa todo o estilo característico de Sebastian, que não deixa de soar como o movimento oitentista atualizado - sem perder em peso ou contundência. Afora, claro, o vozeirão da figura, que segue impecável.


Este blog recomenda a carreira solo e os projeto de Sebastian Bach, um cara que sempre deu um toque diferente ao Hard Rock e não pode (ou não deveria) passar despercebido. Aguardamos álbuns inspirados como os já lançados.


http://sebastianbach.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Sebastian_Bach




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