Mostrando postagens com marcador Jorn Lande. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jorn Lande. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de maio de 2017

PLAY: Deep Purple, Jorn, STYX, Night Flight Orchestra





DEEP PURPLE


Sem um trabalho de impacto talvez desde o retorno em "Bananas" (2003), os mestres retornam modernos, embora flertando com um adeus nas turnês:


Deep Purple - "Infinite" (2017)








JORN LANDE


Já dissemos algumas vezes por aqui que Jørn Lande necessita retomar seu protagonismo. Suas bandas, projetos e lançamentos solo costumavam ser de uma ousadia ímpar, tanto na proposta como por sua voz única. Hoje, limita-se a um hard rock padrão e poucas inovações:


Jorn - "Life On Death Road" (2017)









NIGHT FLIGHT ORCHESTRA


Já lembramos deste projeto ao falar do Soilwork, por se tratar da inusitada e muito bem sucedida união de membros de bandas extremas, no intuito de celebrar um rock'n roll melódico, belo e descompromissado. Acertam em cheio:


The Night Flight Orchestra - "Amber Galactic" (2017)









STYX


Tudo bem que é sem o icônico Dennis DeYoung, mas Lawrence Gowan manda bem e é bom demais ouvir um novo disco do STYX:


Styx - "The Mission" (2017)







segunda-feira, 11 de abril de 2016

PLAY: Dead Cross, Oceans Of Time, Volbeat





DEAD CROSS


Após deixar o ótimo PHILM, Dave Lombardo ataca novamente com membros do Locust e do Retox:














OCEANS OF TIME


Banda do ex-tecladista do The Third And The Mortal, Geir Nilsen. Neste disco, contam com a participação de Jorn Lande:


Oceans Of Time - "Faces" (2016)














VOLBEAT


Considerados um dos grandes nomes do heavy metal dos últimos anos, os dinamarqueses lançam novo álbum:


Volbeat - "Seal The Deal & Let's Boogie" (2016)










sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PLAY: Avantasia, Dream Theater, Headspace, Megadeth, Mute Gods





2016, ainda um ano bastante metálico:




AVANTASIA


O Avantasia foi o último grande sopro de vida dentro do chamado "metal melódico". E não o foi à toa. Capitaneado por Tobias Sammet, e sempre com os monstros sagrados do estilo a seu lado, realizou uma obra conceitual em duas partes, e mesmo com o estilo ultrapassado foi criativo o bastante para lançar um verdadeiro (talvez o último) clássico no segmento. Em seguida, garantiria a renovação com pitadas de hard/heavy no excelente "The Scarecrow" (2008). Hoje, infelizmente, vem caindo na mesmice novamente, mas vale sempre conferir o time galático (neste disco com Geoff Tate e Dee Snider) e algumas boas e empolgantes composições do alemão...


Avantasia - "Ghostlights" (2016)














DREAM THEATER


Já falamos que o grupo anda com dificuldades de se renovar após a saída do criativo e inquieto baterista Mike Portnoy. As composições dos três discos, incluindo este atual deste ano, ainda trazem pitadas modernas aliadas à tradicional técnica absurdas dos autores, mas o time carece em dinâmica e ousadia, coisa que vimos muito deles ao longo dos anos 90 e 2000. Mas fica a referência:


Dream Theater - "The Astonishing" (2016)
















HEADSPACE


Já falamos aqui do excelente vocalista Damian Wilson, hoje também de volta à frente do ótimo Threshold em seus últimos lançamentos. Sua banda paralela não deixa por menos e lança seu segundo disco na carreira. O vocalista também planeja àlbum ao lado do tecladista Adam Wakeman (filho de Rick Wakeman):


Headspace - "All That You Fear Is Gone" (2016)















MEGADETH


Com Kiko Loureiro (ex-Angra) o grupo, sempre criativo dentro do thrash metal, soou novamente renovado. Vale a ouvida atenta:


Megadeth - "Dystopia" (2016)
















THE MUTE GODS


Contando com o exímio baterista Marco Minnemann, é a estreia do grupo:


The Mute Gods - "Do Nothing Till You Hear From Me" (2016)














terça-feira, 9 de abril de 2013

JORN LANDE - parte II






continuação (ler parte I)


Se os discos já citados jamais ocuparam um merecido lugar de destaque no âmbito da música pesada, ao menos serviram para Jorn alcançar o estrelato, ocupando o posto à frente do (que prometia ser) gigante MASTERPLAN, com os ex-Helloween Roland Grapow e Uli Kusch. A estréia auto-intitulada em 2003 não decepcionou, e pode ser facilmente colocada ao lado dos citados discos do ARK e do Beyond Twilight como uma das principais obras da década passada. Uma nova proposta, uma nova maneira de se pensar o Heavy, passando pelo Hard grandioso de bandas como o Rainbow, indo ao progressivo, e flertando com o melódico e mesmo com o Thrash. Uma banda única!


Novamente, uma enorme pena o fato de o Masterplan TAMBÉM não ter decolado - ao menos não como deveria. Após um bom segundo disco, "Aeronautics" (2005), Jorn deixou o grupo (mais um em sua carreira). A banda enveredou para um heavy firme e vigoroso, mas longe da criatividade do primeiro álbum. Jorn voltaria em 2010 para gravar "Time To Be King", com uma formação bem modificada e já sem o brilho de outrora.




Mas os projetos paralelos e participações de Jorn seguiam fortes, pérola atrás de pérola. O excelente e bem característico melodic hard do MILLENIUM, ainda em 2000, também é um destaque que vale a pena ser ouvido, ao lado de nomes como RALPH SANTOLLA (Deicide, Obituary, Iced Earth, Sebastian Bach) e SHANE FRENCH (Jon Oliva's Pain, Circle II Circle).


Indo além, lançaria a trilogia "The Battle" (2005), "The Revenge" (2007) e "The Showdown" (2010) ao lado de ninguém menos que RUSSEL ALLEN (Symphony X, Star One). Duas das maiores vozes do metal unidas a serviço de um Hard/AOR de extrema potência e beleza.



Falando de projetos mais ousados, Jorn se tornou figura fácil em rock operas do porte de "01001011" (2008) do AYREON de Arjen Lucassen, "The Scarecorw" do AVANTASIA de Tobias Sammet (com quem excursiona até hoje), "The Final Surprise" (2007) do GENIUS de Daniele Liverani, e o épico "Nostradamus" de NIKOLO KOTZEV (líder do excelente BRAZEN ABBOT, banda que também contou com Jorn no "Guilty As Sin" de 2003). Vale lembrar ainda da seleção de KEN HENSLEY (Uriah Heep) no ótimo "Blood On The Highway" de 2007.





Paralelamente a tantas colaborações magistrais, Jorn sempre se mostrou seguro numa estável carreira SOLO - que contrasta com o vai-e-vem de suas bandas e demais aventuras. No entanto, o destaque aqui fica mais por conta de seus primeiros álbuns, em especial "Starfire" (2000, contando com eficientes covers de bandas como Journey, Foreigner e City Boy), "Worldchanger" (2001) e "Out To Every Nation" (2004).



A verdade é que Jorn, solo, nunca lançou algo abaixo da média. Porém, em contraste, conforme dito, com tão ousados grupos que ajudou a formar no passado, lançando álbuns tão únicos e variados entre si, gera certa decepção sua acomodação num Hard/Heavy que passou a redundar numa espécie de "fórmula" - já pouco atrativa. Exemplo disso é que um novo disco de Jorn Lande costumava ser um evento até poucos anos atrás... e hoje, passa um tanto despercebido.



Jorn é versátil e poderoso como poucos na cena metálica. Já é uma figura referencial para o estilo, fez escola, e sua discografia se tornou uma espécie de fenômeno cult no âmbito metálico. Com isso, temos a expectativa de que venha a constituir NOVAMENTE a vanguarda do heavy moderno, como fez com tanta maestria ao longo das últimas décadas...



http://www.jornlande.com/





domingo, 7 de abril de 2013

JORN LANDE - parte I





JORN LANDE é uma referência, vocal e criativa, do Heavy Metal moderno.


Enquanto sua VOZ potente e avassaladora chocou a todos os ouvintes, especialmente a partir do final dos anos 90, quando se tornou uma realidade, temos ainda como base as bandas e projetos para os quais a emprestou - não por coincidência, grupos que sempre primaram pelo que há de mais ousado no Hard/Heavy dos últimos anos.



Eis que Jorn Lande se estabeleceu numa espécie de vanguarda do Heavy Metal, que aqui sempre apontamos.



Voltando ao ponto de sua inigualável técnica vocal, agressiva e acompanhada de uma forte presença, seja em estúdio ou no palco, podemos dizer que Jorn sofreu certa injustiça no início de carreira (às vezes, sofre até hoje), vez que demasiadamente comparado a DIO e, em especial, a DAVID COVERDALE.


Enquanto referência, são algumas das melhores, realmente. Mas muitos críticos o limitaram a mera "cópia" de seus mestres. Aí o equívoco é claro! Jorn foi MUITO além, elevando sua versatilidade para fora do classic rock. Tanto que foi para o Heavy Metal, passeou pelo Hard/AOR, essencialmente pelo Prog Metal, e até pelas áreas mais grandiosas e extremas da música pesada. Jorn NUNCA foi cópia de nada, exceto quando assim quis soar, seja por proposta, seja por homenagem.



É o caso do começo de sua carreira, quando dentre outros projetos, seguiu a linha Hard no ótimo VAGABOND, assim como no THE SNAKES - ali sim, um tributo mais óbvio a Coverdale.


O grau mais elevado de sofisticação alcançaria, no entanto, por três grupos que eu apontaria como obrigatórios no Prog Metal moderno: ARK, BEYOND TWILIGHT e o obscuro MUNDANUS IMPERIUM.





O último lançou apenas um disco, mas é um senhor disco! Trata-se de "The Spectral Spheres Coronation", de 1998. Flertava com algo do Black Metal avant-garde norueguês, e contava com membros do extinto Nattefall. Especialmente se considerarmos a época de lançamento, a banda merecia um futuro mais produtivo. Infelizmente, deixou apenas UM (ainda que ótimo) registro.


Já o BEYOND TWILIGHT marcou época com o disco de estréia, que é o que traz Jorn Lande à frente: "The Devil's Hall Of Fame" (2001) ainda será muito falado neste blog, sendo um épico conceitual composto por FINN ZIERLER (Twilight, Manticora), o qual seguiu ativo lançando os igualmente excelentes "Section X" (2005) e "For The Love Of Art And The Making" (2006) - esses já sem Jorn, com o qual se desentendeu acerca dos reais créditos do primeiro disco.


Se criatividade é a palavra de ordem, o marcante ARK tinha isso de sobra! O Prog aliado ao Hard, ao Heavy e ao AOR, ao lado dos amigos  TORE OSTBY (ex-Conception, outra grande fonte criativa),  JOHN MACALUSO (TNT, Riot, Union Radio, MCM, Alex Masi, Mullmuzzler, Unwritten Pages),  RANDY COVEN (Malmsteen, Riot, MCM, Vitalij Kuprij, Magni Animi Viri)  e MATS OLAUSSON (Kamelot, Malmsteen, Evil Masquerade, Biscaya).




Era uma seleção do que havia de mais sofisticado no Heavy/Prog mundial, que não poderia resultar em outra coisa senão na obra prima "Burn The Sun", segundo álbum do grupo, de 2001. Outra que qualquer fã de música sente por não ter tido continuidade e lançado mais discos...


to be continued (ler parte II)