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domingo, 13 de junho de 2021

sábado, 19 de setembro de 2020

SPECIAL: DÉCADAS DE 80 / 90 (1979-1999)





Após fazer o especial com a timeline do chamado "rock'n roll" como o conhecemos e tratamos (anos 60 e anos 70), havíamos traçado um limite que se iniciou mais ou menos no ano de 1962. Conforme ali dissemos, não adentrando a fundamental e riquíssima origem negra do rock, advinda do blues, do soul e do jazz - muito embora tenhamos citado os principais lançamentos de ambos os estilos e dos braços que se esticaram pelo funk, pelo reggae, pela música experimental, etc - e nem mesmo Elvis Presley foi devidamente mencionado.


1962/1963 pareceu traçar uma linha fundamental pelo surgimento e lançamento de 3 artistas basilares: Bob Dylan, Beach Boys e Beatles. Dali para frente tudo foi história no rock do modo como o conhecemos e estruturamos hoje.


Já o limite "final" daquela matéria se deu em 1978. E aqui alguma aleatoriedade nos tomou conta, pois praticamente anexamos 1979 à década de 80. Explicamos: o aparecimento de nomes como Alan Parsons, Blondie, The Cars, The Clash, The Damned, Dead Boys, Devo, Duncan Mackay, The Fall, Gang Of Four, Gary Numan, Japan, Joy Division, Midnight Oil, Pere Ubu, Public Image Ltd., Ramones, R. Stevie Moore, Siouxsie & The Banshees, The Specials, Suicide, Talking Heads, Television, XTC... traziam uma verdadeira revolução para a segunda metade da década de 70, que já formava a essência do que seria uma new wave tipicamente oitentistas.




Além disso, o direcionamento na carreira de nomes como Queen, o ex-Velvet Underground Lou Reed, o ex-Stooges Iggy Pop e o camaleão Bowie davam a dica, passando pelo legado glam trazido por grupos como T-Rex e New York Dolls, além da sofisticação prog rock que flertava com o pop/radiofônico (desde Journey, Styx, Kansas, até mesmo o Rush), e que ora ganhava um corpo tipicamente heavy/hard com AC/DC, Aerosmith, Alice Cooper, Kiss, Van Halen, Whitesnake, The Who...




Não vamos ignorar que, paralelamente, nomes ultraprodutivos e criativos se lançavam cada vez mais com obras instigantes, tais como Brian Eno, Bryan Ferry e Phil Manzanera (Roxy Music), Peter Gabriel (Genesis), Kevin Ayers, Robert Wyatt e Allan Holdsworth (Soft Machine), Peter Hammill (Van Der Graaf Generator), Joe Zawinul e Jaco Pastorius (Weather Report), Bill Bruford (Yes, King Crimson, Genesis), Dave Greenslade (Colosseum), Billy Cobham (Mahavishnu Orchestra), Al Di Meola e Lenny White (Return To Forever), Pat Metheny, Todd Rundgren, dentre tantos.


Novas bandas e projetos nasceriam, novos grupos recorreriam à vanguarda para a produção de seus álbuns, novos estilos surgiriam de experimentos e uniões:




DO CLASSIC AO HARD/GLAM

Aqui, clássicos já citados como AC/DC, Aerosmith, Alice Cooper, Deep Purple, Kiss, Scorpions, Thin Lizzy, Van Halen, Whitesnake e Who encontraram uma nova definição do que seria o hard oitentista, que conheceria grupos como Bon Jovi, Cinderella, Dokken, Guns'N Roses, Mötley Crüe, Mr. Big, Nazareth, Poison, Ratt, Skid Row, Twisted Sister, Winger... e bandas como Def Leppard, Rainbow e UFO na ponte entre o classic hard rock e a NWOBHM.







MELODIC ROCK / AOR

Alguns dos grupos acima mencionados tiveram álbuns ou composições muito ligadas a este outro jeito de fazer rock. Aqui, ganham frente Asia, Boston, City Boy, Journey, Europe, Foreigner, Kansas, REO Speedwagon, Survivor, STYX e Toto. Bandas tipicamente do hard (vistas acima) e do prog rock também se enveredaram pelo estilo, como os gigantes Genesis, Marillion e Rush - mesmo o Pink Floyd e a carreira de alguns de seus integrantes não podem ser ignoradas.

O classic rock de bandas/artistas como Alan Parsons, Autograph, Bruce Springsteen, Elvis Costello, Heart, Magnum, Meat Loaf, Peter Frampton, Robin Trower, Rod Stewart, Saga ou Tom Petty facilmente se encaixam por igual no estilo.







DO ART ROCK / POWER POP AO INDIE

Se o assunto é a grandiloquência radiofônica do rock a serviço do pop da época, temos que eleger aqui alguns suprassumos deste âmbito: a dupla David Bowie e Iggy Pop, os ícones Dylan, McCartney e Stones, o fenômeno sueco ABBA, o fenômeno punk Ramones, a sofisticação de Kate Bush, Lou Reed, Patti Smith, Paul Simon, Peter Gabriel, The Police, Leonard Cohen, Roxy Music, Scott Walker, Talking Heads, Tom Waits ou Yoko Ono.

Dois gigantes ainda surgiriam, o Michael Jackson após "Off The Wall" (1979) e a diva Madonna, respectivamente rei e rainha do chamado "pop". Nisso, também A-Ha, Duran Duran, Laurie Anderson, Nick Cave, Prince, Suzanna Vega, Tears For Fears e U2 se destacaram, ao encontro da new wave, do synth pop ou de experimentalismos em diversos estilos.

A partir do fim dos anos 80, toda a sofisticação mencionada influencia diretamente artistas como Blur, Dave Matthews Band, Fiona Apple, Kyuss, Nine Inch Nails, Oasis, PJ Harvey, Placebo, Radiohead, REM, Smashing Pumpkins, Sonic Youth, rumo a novos caminhos independentes (e aqui podemos incluir outro braço tipicamente alternativo, criativo e influente que gerou nomes como MBV, Jesus And Mary Chain, Pavement, Pixies, Primal Scream, Pulp, Ride, Slint, Slowdive, etc).







NEW WAVE / SYNTH / GOTH ROCK / POST PUNK

Aqui a seara é bem mais soturna e intimista. Os graves e sintetizadores tomam vida e nascem nos anos 80 Bauhaus, Christian Death, Cocteau Twins, The Cure, Dead Can Dance, Depeche Mode, Japan, Joy Division, New Order, Siouxsie & The Banshees, The Sisters Of Mercy, The Smiths, até o The Cult na verve mais classic rock e os já citados A-Ha, Duran Duran, TFF e U2 na verve mais pop.

O terreno aqui poderia se tornar mais fértil ao som ambiente, ao etéreo, ao post punk, ao folk ou à mais visceral sonoridade industrial, conforme veremos.







HEAVY METAL

O heavy mais clássico, conforme o conhecemos, advém do classic/hard rock e se formou por meio de muitos dos artistas citados já acima, mas sempre com respeito à tríade Black Sabbath, Iron Maiden e Judas Priest. Do Sabbath, não podemos ignorar as icônicas e influentes carreiras solo de Ozzy Osbourne e Dio. O Motörhead e o Mercyful Fate (inclusa a carreira solo de King Diamond) também costumam se somar neste pódio.

A frente alemã é igualmente forte e nos trouxe Running Wild, Grave Digger, Rage e sua banda mais clássica, o Accept de UDO Dirkschneider. O braço americano trouxe Manowar, Virgin Steele, e mais recentemente o Iced Earth. Yngwie Malmsteen é o virtuoso guitarrista sueco, ex-Alcatrazz e muito ligado ao hard, mas também ao metal neoclássico.

De volta ao Reino Unido, o Saxon é outro produto referencial da NWOBHM (tantos outros ainda citaremos), assim como, bem mais macabro e dando uma espécie de pontapé inicial a formas mais extrema, nasce o Venom.







THRASH / SPEED

A barreira entre o heavy tradicional, pendendo ao power/speed e ao que seria o thrash, já enfrentamos por aqui. Mas no estilo como o conhecemos mais tradicionalmente, sempre nos remetemos ao Big 4 americano de Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax, coadjuvados por nomes tão fortes quanto, como Exodus, Testament e Overkill. O Pantera deu o passo em direção ao que seria o groove/alt metal. Assim como os brasileiros do Sepultura correram por fora (e após o projeto Soulfly, de Max Cavalera).

Também não pode ser esquecida a tríade alemã com Kreator, Destruction e Sodom, assim como o canadense Annihilator, de Jeff Waters. Nevermore, Machine Head, Meshuggah, dentre outros, veremos a seguir.







POWER / MELODIC

Aquela forma clássica de se encarar o heavy mais tradicional teve um capítulo muito próprio, que não enveredou propriamente ao speed/thrash, e ainda era um passo anterior ao que seria o "prog". Adeptos do estilo sinfônico, ora neoclássico, saturado em melodia, vieram nomes como Helloween, Gamma Ray, Blind Guardian, Edguy, Hammerfall, Nightwish, Rhapsody e Stratovarius. Todos essenciais ao longo do fim dos anos 80 até a virada do milênio.







PROG METAL

Aqui entramos em uma das áreas favoritas do blog, vez que muitos grupos diversificaram sua sonoridade no final dos anos 80, vindos tanto da escola do prog rock clássico como do heavy que se estabelecia. Mais técnicos, mais teatrais, investindo em conceitos e nas múltiplas influências que batiam até mesmo no jazz fusion, temos a vanguarda progressiva de Dream Theater, Fates Warning, King's X, Queensrÿche, Savatage, Crimson Glory e Watchtower, indo até o brasileiro Angra, o megaprojeto Ayreon de Arjen Lucassen, e nomes como ARK, Conception, Evergrey, Kamelot, Pain Of Salvation, Porcupine Tree (de ninguém menos que Steven Wilson), Royal Hunt, Threshold e Symphony X.







GOTHIC METAL

Abriremos essa categoria, pois novamente é um subestilo muito próprio criado a partir tanto do metal sinfônico, ora quase extremo, mas também advindo da darkwave oitentista. Aqui temos o referencial Candlemass (e todo o braço que deu origem ao doom, stoner, sludge, cuja sobras citaremos), a tríade inglesa Anathema, Paradise Lost e My Dying Bride, além de The 3rd And The Mortal (da vocalista Kari Rueslatten), Amorphis, Atrocity, The Gathering (de Anneke Van Giersbergen), Katatonia, Lacrimosa (de Tilo Wolff), Moonspell, Theatre Of Tragedy (de Liv Kristine), Therion (de Christofer Johnsson), Tiamat, Tristania, Type O'Negative, dentre muitos que trataremos.







90's HARD / GRUNGE / ALT / NU

O que seria o classic ou hard rock nos anos 90, que tradicionalmente colocamos em oposição ao "hair metal" (ou que ficou calcado como hard/glam, que já mencionamos acima), se desenvolveu em muito por meio do chamado "grunge" - esse garage rock que explodiu pelo quarteto Nirvana, Pearl Jam, Alice In Chains e Soundgarden (com honorável menção ao Screaming Trees, de Mark Lanegan, assim como Stone Temple Pilots, Mudhoney e até o experimental Melvins também dão as caras). O Foo Fighters seria um derivado na segunda metade da década, já fora do estilo, mas muito centrado na carismática figura de Dave Grohl.

Alternativamente, mais ousados e criativos, Extreme e Living Colour traziam algo do hard oitentista, o Faith No More explodia a partir da entrada de Mike Patton (ex-Mr. Bungle), e emergiam ainda Red Hot Chili Peppers, Rage Against The Machine, Jane's Addiction, Primus e Tool. Para a segunda metade dos anos 90, Deftones, Korn, Machine Head, Slipknot e System Of A Down (e aqui descontando artistas mais tipicamente de um rock industrial como Marilyn Manson, Ministry, NIN, Rammstein ou Rob Zombie) moldariam uma cena muito específica do assim chamado "nu metal" - à época tido como polêmico, mas com grupos que se tornaram bem mais que isso.







AVANT GARDE

Falaremos aqui muito mais do heavy metal de vanguarda, mas citaremos obras de toda a cena no wave, drone, ambient, experimental, free jazz nas próximas postagens.

No âmbito heavy, mencionamos o Mr. Bungle de Mike Patton (de Fantômas, Tomahawk, sua aproximação de John Zorn e tantos outros projetos), acima, e toda aquela essencial cena americana que tinha o Faxed Head, desaguaria em grupos como o Secret Chiefs 3 e se ramificaria por nomes como Trey Spruance, Shahzad Ismaily, Trevor Dunn, Marc Ribot, Carla Kihlstedt, Eyvind Kang, Nils Frykdahl, Moe! Staiano, Gregg Turkington, Timb Harris, Toby Driver, Ches Smith, dentre tantos.

Para além deles, dentre os mais extremos, megalomaníacos e/ou ultra técnicos, tivemos Alboth!, Atheist, Cathedral, Cynic, Death, The Dillinger Escape Plan, Edge Of Sanity, Godflesh, Gorguts, Meshuggah, Neurosis, Opeth, Strapping Young Lad (do genial Devin Townsend, ex-Steve Vai), Swans, Ulver, e os já citados Tool e A Perfect Circle.

Poderíamos citar muitos artistas advindos do que seria o black metal, aqui não enfrentado, como Arcturus, Bathory, Celtic Frost, Emperor, OLD, Sigh, ou por exemplo Coroner, Nevermore e Voïvod, grupos advindos do thrash.






No próximo post, não trataremos dos grupos aqui relacionados, mas iremos além deles, numa grande lista de referências diversas do que foram os anos 80 e 90...


ver continuação



domingo, 10 de maio de 2015

PLAY: Soulspell





Ótimo clipe com o tributo do SOULSPELL ao Helloween, na épica balada "We Got The Right". O grupo, que já conseguiu a participação em seus discos de nomes como Roland Grapow (ex-Helloween, Masterplan), Zak Stevens (Circle II Circle, ex-Savatage) e até mesmo do mestre Jon Oliva (Savatage, TSO), conta agora neste cover com Arjen Lucassen (Ayreon, Star One), Blaze Bayley (Wolfsbane, ex-Iron Maiden), Michael Vescera (MVP, Loudness, Dr. Sin, Yngwie Malmsteen) e Tim "Ripper" Owens (ex-Judas Priest, Iced Earth):














domingo, 19 de abril de 2015

PLAY: Helloween, Prurient, Sirenia, Torche, Veil Of Maya






Uma pincelada sem muito compromisso no cenário metálico 2015:





HELLOWEEN


Os alemães não empolgam há algum tempo (comentamos aqui). Deixou de ser um evento ou gerar expectativa um novo lançamento do Helloween. A banda que se reinventou em "The Dark Ride" (2000) e "Rabbit Don't Come Easy" (2003) se perdeu um tanto. Os mais recentes "7 Sinners" (2010) e "Straight Out Of Hell" (2013) passaram batidos, emulando um heavy metal sem tantos atrativos. Cabe ao novo disco tentar reverter isso:



Helloween - "My God-Given Right" (2015)













PRURIENT

Em novo e denso ataque, sucessor de "Through The Window" (2013), a insanidade obscura de Prurient (Dominick Fernow) desfila em ousado álbum duplo:


Prurient - "Frozen Niagara Falls" (2015)












SIRENIA

Quando Morten Veland deixou o Tristania em 2001, duas grandes bandas pareciam surgir. O TRISTANIA, seguindo carreira, foi excelente em "World Of Glass" (2001) e "Ashes" (2005). Já a nova banda de Veland, SIRENIA, lançou 3 ótimos discos, com destaque para a vitoriosa estreia em "At Sixes And Sevens" (2002). Mas o fato é que, na nova década, nenhum dos dois grupos se encontrou, sofrendo com mudanças de sonoridade e de formações, sem muito objetivo. Ainda assim, vale sempre uma conferida, agora com a vocalista espanhola Ailyn Giménez à frente do grupo, desde 2009:


Sirenia - "The Seventh Life Path" (2015)












TORCHE

Em 2012, o grupo americano chamou a atenção da cena com o ótimo "Harmonicraft". O rock/metal tendento ao slugde, stoner, psicodélico e o que mais você chamar foi feito com objetividade e personalidade, sendo uma banda original em sua cativante proposta. Chega em 2015 novo capítulo, o 5º da carreira da banda:


Torche - "Restarter" (2015)












VEIL OF MAYA

Um dos ícones atuais do death/melódico feito daquele modo mais técnico e instigante chega com novo lançamento:


Veil Of Maya - "Matriarch" (2015)













sexta-feira, 19 de abril de 2013

FROM THE HEART:
Helloween - "Keeper Of The Seven Keys, pt. II" (1988)





Já falei algo sobre o surgimento do Heavy Metal, especialmente quando me referi a um de meus discos favoritos do estilo, lançado pelo Judas Priest.


Ali mesmo, já falava do que viria a seguir, e dos sucessivos desdobramentos do Heavy em inúmeras tendências e subestilos. Um desses notáveis movimentos, de qualidade e posteriores defeitos, seria o chamado Power Metal ou, ainda, o "metal melódico".


Hoje associamos o "melódico" a um excesso, um exagero de harmonia. Melodia óbvia e escancarada, que em sua tentativa de agradar, ainda que aliada ao peso do estilo Heavy, apenas o satura e o torna maçante.


Diga-se, entretanto, que o bom uso da harmonia é e sempre foi muitíssimo bem vindo. Bandas que sabem usar um teclado, por exemplo, podem usá-lo até com certo excesso - se bem sacado, traz uma aura agradável e sofisticada à sonoridade (não vou ser covarde e falar em Jon Lord ou Deep Purple, embora seja o exemplo por excelência - mas poderia citar dezenas de bandas mais modernas e igualmente inteligentes).


Porém, o que foi feito a partir de bandas como Stratovarius, Sonata Arctica e derivados (daí para baixo), realmente saturou o estilo. O "melódico" foi um boom, e como todo ápice criativo (ótimo ápice, vale dizer, gerando discos clássicos e muito bem feitos), teve sua posterior queda, quando a inovação virou rotina, cópia, clichê... enganação.






Feita a introdução, vale dizer que todo esse movimento - hoje mal visto, mas que lá atrás (anos 90) gerou discos épicos e ESSENCIAIS... todo ele teria início lá nos anos 80. E, com os discos justamente dessa banda: o HELLOWEEN!


Os 3 primeiros discos dos alemães são a fonte criativa do que viria depois. Dividiria aqui o debut "Walls Of Jericho" (1985), com Kai Hansen (futuro líder do Gamma Ray) nos vocais, executando o que seria o típico Power Metal / Metal Tradicional, nas linhas Judas e Iron. E, posteriormente, as duas referências do melodic, justamente as duas partes de "Keeper Of The Seven Keys" (1987, 1988). A segunda parte, para nós, infinitamente mais CRIATIVA!


Ali, a banda encontrou uma química bastante única, aliando um jeito muito característico (especialmente para a época) de compor e executar aquele estilo tão próprio. Embora respeitassem as bases tradicionais do metal, foram muito além... na melodia, sim, e em certa irreverência, utilizando coros dinâmicos e elementos bombásticos e cativantes.



Estava formado um estilo, uma escola! Poderia discorrer muito sobre a história do grupo, que trocou de vocalista, lançaria discos bem maduros dentro de seu próprio estilo, outros mais diretos, mas todos clássicos - e sempre com muita personalidade.



Também mostraram evolução e inovações, até mesmo no novo século, nos obscuros "The Dark Ride" (2000, disco que ainda vale um post) e "Rabbit Don't Come Easy" (2003). Após, a banda deu derrapadas feias, como na tentativa patética de fazer uma 'terceira parte' da obra aqui tratada. Por fim, retornou a um Heavy Metal bastante direto e rasgado em seus discos mais recentes (muito competentes, mas já pouco ou nada inovadores).



Mas reside em "Keeper Of The Seven Keys", especialmente neste segundo volume da obra-prima, o que o Helloween fez de melhor e mais épico, um disco com clássicos do começo ao fim, para cantar de pé, vibrando mesmo.



Disco que ocupa posição especial na coleção deste blog.




Helloween - "Keeper Of The Seven Keys, pt. II" (1988)




http://www.helloween.org/

http://www.gammaray.org/

http://en.wikipedia.org/wiki/Helloween