Mike Watt - "Ball-Hog Or Tugboat?" (1995)
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terça-feira, 6 de agosto de 2019
quinta-feira, 20 de junho de 2019
PLAY: Amon Tobin, Flying Lotus, Jambinai, The National, O.R.k., Vaura
Após os primeiros especiais sobre a década (aqui e aqui), nos atrasamos nas recomendações sobre 2019, feita apenas uma até agora (aqui). E o ano que já se prometia promissor, vem cumprindo com louvor o feito, nos mais variados estilos:
AMON TOBIN
O mestre moderno da música eletrônica, brasileiro residente na Inglaterra, ataca novamente com um álbum completo de estúdio, o que não fazia desde o épico "ISAM" de 2011 (e que lembramos aqui, ao lembrar o referido ano). Indispensável:
Amon Tobin - "Fear In A Handful Of Dust" (2019)
FLYING LOTUS
Eis outro dono do estilo eletrônico e da década de forma geral, após "Cosmogramma" (2010, lembrado aqui), "Until The Quiet Comes" (2012) e "You're Dead!" (2014). Rechearam sua nova empreitada nomes do porte de George Clinton, Anderson Paak, Solange Knowles, Little Dragon, Tierra Whack, Denzel Curry, Shabazz Palaces, Thundercat, Toro Y Moi e até o cineasta David Lynch:
Flying Lotus - "Flamagra" (2019)
JAMBINAI
O post rock é rótulo apertado e indevido à variedade e criatividade absurdas deste incrível grupo coreano, dono de outras duas obras primas recentes: "Différance" (2012) e "Hermitage" (2016):
Jambinai - "ONDA" (2019)
THE NATIONAL
Incrível feito do já conhecido The National. Embora com nenhum trabalho abaixo da média, o novo álbum, introduzido com este belíssimo filme, é de fineza ímpar. Destaque também para a participação em filme, clipes e na própria capa, da atriz Alicia Vikander:
The National - "I Am Easy To Find" (2019)
ORK
O grupo é uma espécie de projeto paralelo de Colin Edwin (baixista - Porcupine Tree, Wise-Heads, No-Man) e Pat Mastelotto (baterista - King Crimson, Stick Men, Mr. Mister). A faixa da seleção prog ao lado de Serj Tankian (SOAD) ganhou destaque e é um espetáculo à parte, para ser lembrada como das melhores do ano:
O.R.k - "Ramagehead" (2019)
VAURA
Por fim, destaque a outro grupo/projeto de respeito: o vocalista/guitarrista Joshua Strawn (Blacklist, Religious To Damn, Azar Swan), o guitarrista Kevin Hufnagel (Dysrhythmia, Gorguts), ninguém menos que Toby Driver no baixo (solo, Kayo Dot, Maudlin Of The Well, Secret Chiefs 3) e o baterista Charlie Schmid (Tombs). Se "They Are The Shield" já foi dos melhores discos de 2018, junte a isso o supergrupo e seus outros dois, bem diversos, lançamentos: "Selenelion" (2012) e "The Missing" (2013). Imperdível:
Vaura - "Sables" (2019)
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
sexta-feira, 8 de julho de 2016
REFERÊNCIA: Bernie Worrell
George Bernard Worrell Jr.
19/04/1944 - 24/06/2016
New Jersey (EUA) - Washington (EUA)
Bernie Worrell
sexta-feira, 15 de março de 2013
FROM THE HEART: Red Hot Chili Peppers - "Freaky Styley" (1985)
Já tratei aqui de algumas bandas, com discos referenciais, que ousaram na junção do funk com o heavy/rock oitentista. No campo do Hard Rock, por exemplo, Living Colour e Extreme executaram (e executam) um som único e variado, a partir da técnica e das ecléticas influências de seus membros, o que trouxe muita riqueza para o estilo.
Certamente, é também o caso do Red Hot Chili Peppers. Neste caso, a banda tem a cara dos anos 90, e tenho o maior respeito por clássicos do porte de "Mother's Milk" (1989), "Blood Sugar Sex Magik" (1991), e até mesmo o já louvado "Californication" (1999). Ao longo dos anos 2000 a banda também não decepcionou, e em 2011 lançou o ótimo "I'm With You", que foi um tanto injustiçado pelos fãs.
Mas volto aqui ao passado remoto da banda, que revelava um Red Hot mais direto e descompromissado, sem perder em empolgação e diversidade. Em especial o flerte com o funk, que neste disco em especial vai além da mera influência. Fato notável: a obra é produzida por ninguém menos que o mestre GEORGE CLINTON (Parliament / Funkadelic).
Talvez seja, dessa fase oitentista, o disco mais famoso - embora, ainda assim, obscuro em face do estrondoso sucesso posterior do grupo. Assim como clássicos "Vivid" (Living Colour) ou "Pornograffitti" (Extreme), o disco já chama a atenção desde a insana capa. A partir dela, todo o tempero musical de uma banda com uma proposta que se revelou diferenciada, técnica e bastante empolgante - lembrando das figuras únicas de Anthony Kiedis e do caricato baixista Flea, que ainda contavam à época com as guitarras do falecido Hillel Slovak.
As letras de "Freaky Styley" são ácidas, e acompanham a proposta do disco, incluindo covers do estilo funk/rock, latente por todo o álbum e por toda a carreira do RHCP.
Difícil apontar, mas para este blog seria o melhor disco do Red Hot. Sendo ou não, no mínimo é uma obra que rompe com o habitual e, além, até pela época, se trata de um marco do Rock'n Roll! A partir dali a banda cresceria, alcançaria o mainstream, sem perder sua identidade e irreverência. Muito embora, até ganhando em certa sofisticação, não tenham lançado nada tão potente, do começo ao fim, como "Freaky Styley".
Disco do coração, com certeza!
Red Hot Chili Peppers - "Freaky Styley" (1985)
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