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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

REFERÊNCIA: Prince


Prince Rogers Nelson
07/06/1958 - 21/04/2016
Minnesota (EUA)



Prince


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

SPECIAL: a morte em forma de arte





O ano de 2016 não foi um ano inédito em levar grandes artistas, ou mesmo ídolos da música, o campo da arte que mais ocupa este blog.


Nisso, foram-se Bernie Worrell, James Woolley (NIN), Keith Emerson (ELP), Greg Lake (ELP, King Crimson), Naná Vasconcelos, Glenn Frey (Eagles), Leon Russell, Maurice White (Earth, Wind & Fire), Prince, dentre tantos.



Mas talvez tenha sido inédito nessa junção tão forte entre morte e arte.



DAVID BOWIE, falecido em janeiro, parece ter inaugurado o ano com o conceito visionário de "Blackstar".


Narrou em música, letras e até em clipe a morte vindoura e que pegou todos de surpresa.



Cerca de um ano após o falecimento de seu filho, NICK CAVE encontra na arte, compondo canções intensas e até mesmo um filme, as forças que não imaginamos que um pai pode voltar a ter após tamanha dor.


O aclamado "Skeleton Tree" mais uma vez canaliza algo talvez até maior que a morte, que é a imensurável noção da perda de um filho.



O fim de 2016 ainda foi duro ao levar LEONARD COHEN, este já notadamente no fim de sua vida, e que sempre flertou com a morte em suas canções.


Em "You Want It Darker", encarou o tema como nunca, prenunciando seu próprio desfecho, fazendo uma transição tranquila e quase que premeditada, como a de Bowie.



Nos acréscimos do ano, impossível não falar do acidente com o avião que levou, sim, artistas!


O time da CHAPECOENSE, um clube praticamente inteiro de futebol, ao lado de jornalistas e tripulantes, nos foi tirado. O tipo tão único de tragédia, aliado a um contexto também bastante único, levou a tirar o melhor das pessoas naquele momento, nos países atingidos (Brasil e Colômbia, onde se deu o acidente) e no mundo todo.


Eis que a sucessão de homenagens também foram uma verdadeira forma de arte - aliada à arte do próprio futebol que praticavam, e chegavam a uma final! - a canalizar a dor e comoção dos familiares, dos amigos, dos torcedores e de nações como um todo.



2016 foi assim...


... a morte como arte!







domingo, 15 de dezembro de 2013

REFERÊNCIA: Janelle Monáe


Janelle Monáe Robinson
01/12/1985
Kansas (EUA)





Não acredito ser precipitado apontar, desde já, e ainda que apenas em seu 3º álbum oficial (a descontar o já maravilhoso e raríssimo EP de estréia, "The Audition"), JANELLE MONÁE como não apenas musa, mas autêntica referência deste blog.


Afinal de contas, a moça traz em seu som e estilo tudo aquilo que é aqui defendido. Sim, uma dinâmica muito própria e original, aliada a um grande talento, que parece ser nato. E, como mostra em seu 3º álbum, a sagacidade que parece impedi-la de repousar confortavelmente em sua própria fórmula ou estilo.

Eis uma aparente salada musical, que aponta para várias vertentes, sendo ora agressiva, ora suave, e ainda trazendo de forma mais ou menos óbvia desde o soul/r&b, funk e hip hop, passando pelo pop rock e eletrônico... mas que com Janelle, soa coeso e instigante.


Especulando por alto, penso no groove refinado de uma Lauryn Hill, na classe de Norah Jones, ou na insanidade de uma M.I.A, ou ainda na originalidade de uma das referências imediatas de Janelle, Erykah Badu. MONÁE parece ter se consolidado com louvor já acima de nomes tão fortes e anteriores a ela.


Autêntica, originalíssima, perspicaz, sem dúvida está provado que a guria é. Mas volto a um ponto crucial: o senso de não acomodação! Este ano de 2013 fica marcado pelo lançamento do divino "Electric Lady", que responde à pergunta lançada em 2010, quando da explosão da pequena obra-prima "The ArchAndroid". Isto é: para onde essa garota irá agora?


Um disco tão dinâmico e variado poderia apontar para vários sentidos em seu sucessor. O visual retrô poderia até fazer pensar num pop/soul mais clássico, talvez com alguns arroubos típicos da cantora, mas que dificilmente viria a superar seu disco de 2010 - e, talvez, a moça passasse a carreira à sombra daquele possível clássico.


Mas, NÃO. Ao lado de nomes do porte de Prince e da própria Erykah Badu, JANELLE deu o recado: não veio ao mundo para se acomodar, para se contentar com o trivial, o usual. Janelle choca com suas ideias, com seus movimentos, com sua arte! E é com este pedaço sofisticado de uma mente tão ativa que fomos presenteados neste ano que se encerra...



Absoluta!


Janelle Monáe - Electric Lady (2013)







http://www.jmonae.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Janelle_Mon%C3%A1e