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terça-feira, 25 de abril de 2017

REFERÊNCIA: Arjen A. Lucassen


Arjen Anthony Lucassen
03/04/1960
Hilversum (HOL)





Arjen Lucassen, o gênio por trás do clássico projeto AYREON, dentre diversas outras bandas e participações especiais, reúne e apresenta novo grande time do prog rock/metal para seu novo disco:



Ayreon - "The Source" (2017)










sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PLAY: Avantasia, Dream Theater, Headspace, Megadeth, Mute Gods





2016, ainda um ano bastante metálico:




AVANTASIA


O Avantasia foi o último grande sopro de vida dentro do chamado "metal melódico". E não o foi à toa. Capitaneado por Tobias Sammet, e sempre com os monstros sagrados do estilo a seu lado, realizou uma obra conceitual em duas partes, e mesmo com o estilo ultrapassado foi criativo o bastante para lançar um verdadeiro (talvez o último) clássico no segmento. Em seguida, garantiria a renovação com pitadas de hard/heavy no excelente "The Scarecrow" (2008). Hoje, infelizmente, vem caindo na mesmice novamente, mas vale sempre conferir o time galático (neste disco com Geoff Tate e Dee Snider) e algumas boas e empolgantes composições do alemão...


Avantasia - "Ghostlights" (2016)














DREAM THEATER


Já falamos que o grupo anda com dificuldades de se renovar após a saída do criativo e inquieto baterista Mike Portnoy. As composições dos três discos, incluindo este atual deste ano, ainda trazem pitadas modernas aliadas à tradicional técnica absurdas dos autores, mas o time carece em dinâmica e ousadia, coisa que vimos muito deles ao longo dos anos 90 e 2000. Mas fica a referência:


Dream Theater - "The Astonishing" (2016)
















HEADSPACE


Já falamos aqui do excelente vocalista Damian Wilson, hoje também de volta à frente do ótimo Threshold em seus últimos lançamentos. Sua banda paralela não deixa por menos e lança seu segundo disco na carreira. O vocalista também planeja àlbum ao lado do tecladista Adam Wakeman (filho de Rick Wakeman):


Headspace - "All That You Fear Is Gone" (2016)















MEGADETH


Com Kiko Loureiro (ex-Angra) o grupo, sempre criativo dentro do thrash metal, soou novamente renovado. Vale a ouvida atenta:


Megadeth - "Dystopia" (2016)
















THE MUTE GODS


Contando com o exímio baterista Marco Minnemann, é a estreia do grupo:


The Mute Gods - "Do Nothing Till You Hear From Me" (2016)














sexta-feira, 3 de outubro de 2014

SPECIAL: Evergrey, Threshold, The Pineapple Thief






Após falarmos do Freak Kitchen, é bom lembrar que o chamado progressive metal aterriza forte neste segundo semestre de 2014, com algumas de suas grandes bandas nos últimos anos também soltando novas obras no mercado....







Os também suecos EVERGREY surgiram nos anos 90 e se viram realmente bombásticos com os já clássicos "In Search Of Truth" (2001), "Recreation Day" (2003) e "The Inner Circle" (2004). Entretanto, desde o interessante "Monday Morning Apocalypse" (2006) o grupo vem devendo uma maior ousadia e inovação de sua bem sucedida fórmula. Um heavy que sempre ficou no limiar do prog com o power, mas feito com certo teor sombrio, que sempre foi a marca da banda, liderada pelo ótimo vocalista Tom S. Englund.


Uma banda para se ficar sempre atento, pelo seu passado e pelo potencial que possui:


Evergrey - "Hymns For The Broken" (2014)














O inglês THRESHOLD ataca novamente, dois anos após o contido "March Of Progress" (2012). A banda caminha novamente em busca de identidade após o falecimento do vocalista Andrew "Mac" McDermott, que foi a cara da banda em uma fase áurea que abarcou os ótimos "Hypothetical" (2001), "Critical Mass" (2002), "Subsurface" (2004) e "Dead Reckoning" (2007).


Antes mesmo de sua precoce morte, havia sido substituído pelo vocalista original do grupo, o fenomenal DAMIAN WILSON (de ótima carreira solo e tantas participações e projetos vitoriosos, como já tratamos aqui). Se vocal não é problema, a fórmula adotada desde a saída de McDermott soa semelhante à do Evergrey: alguma inovação se faz necessária. A proposta é vitoriosa, densa abordagem lírica, a banda agrada e seu potencial - de todos os integrantes - é imensa. Cabe pôr tudo isso novamente em prática, e certamente deram um passo rumo a isso com esta bem sacada nova obra:


Threshold - "For The Journey" (2014)















Por fim, após o ótimo "Someone Here Is Missing" (2010), passando por "All The Wars" (2012), eis que o PINEAPPLE THIEF solta uma obra novamente equilibrando uma aura fina a uma base técnica bastante forte. Bom lembrar que o disco vem na esteira do marcante WISDOM OF CROWDS, álbum auto-intitulado de seu líder, Bruce Soord ao lado de ninguém menos que Jonas Renkse, do ícone sueco Katatonia (não deixamos passar batido, tendo sido citado aqui).


Bela obra:


The Pineapple Thief - "Magnolia" (2014)













quinta-feira, 28 de março de 2013

FROM THE HEART:
Landmarq - "Infinity Parade" (1993)





Sempre gostei daquele lado sofisticado do Prog Metal. Digo, o chamado "progressive metal" certamente abarca as mais variadas facetas da música pesada. De fato, qualquer estilo ou sub-estilo de Heavy Metal pode tender ao "prog", se tratando muito mais de um direcionamento musical, ou elemento que evidencia a proposta sonora de uma banda, do que propriamente de um "estilo"- mas muitos discordam dessa visão.


Ainda assim, e se atendo às bandas mais "clássicas" do Prog, há as que privilegiaram esse lado mais refinado e 'cabeça' de encarar o estilo (algo trazido do art rock, ou do melodic/AOR talvez), passando por letras mais profundas e bem sacadas, além de uma dinâmica bastante única em seu som.


Coincidentemente ou não, o vocalista Damian Wilson figurou em muitos dos grupos e projetos que me vêm à mente quando penso nesse tipo de sonoridade que procuro descrever. Exemplos não faltam, passando por sua própria (e pouco divulgada) carreira solo, as colaborações com Arjen Lucassen nos ousados Ayreon e Star One, dentre tantos outros. Há também, obviamente, sua banda principal, o THRESHOLD (para a qual recentemente retornou), representação de toda aquela sofisticação, lírica e musical, à qual me referia.



Mas tratamos aqui de um disco, por incrível que pareça, ANTERIOR a tudo isso. Até por se tratar de uma banda do início dos anos 90, não é exagero dizer que se encontra na vanguarda do estilo Prog Metal - ainda que pouco evidenciada até hoje.


O disco em si é o segundo lançamento do Landmarq - à época, contando com os vocais potentes e majestosos do citado Damian Wilson (que, além do Threshold e Ayreon, já cantou com Rick Wakeman e até interpretou Jean Valjean na peça Les Misérables - logo, está bem longe de ser um vocalista qualquer).



Considerando o ano e a época do lançamento, seu vocalista (que viria a possuir um currículo tão rico e extenso) e a qualidade do disco, sem dúvida mereceria figurar entre os principais do estilo. Porém, assim como sua 'sucessora' Threshold, o Landmarq jamais decolou enquanto banda. O que é realmente uma pena.



Falando da obra em si, enchem os olhos composições do porte de "Ta'Jiang" e "Tailspin (Let Go The Line)", longas, belíssimas e certeiras em não deixar cair o pique ao longo de sua duração. Vale destacar ainda, e MUITO, a excelente "The More You Seek, The More You Lose", precursora de todo aquele padrão a que me referi no primeiro parágrafo. Com um refrão bombástico e uma letra inteligente, como pede o estilo, já vale o álbum!


Ouça e se renda àquele clima único do prog metal noventista, em um registro primordial.



Landmarq - "Infinity Parade" (1993)




http://landmarq.net/

http://en.wikipedia.org/wiki/Landmarq