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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

PLAY: Clipping, Convulsif, Emma Ruth Rundle, Killer Be Killed, Liturgy, Pain Of Salvation



Antes da lista de fim de ano, o blog andou parado acumulando muitos lançamentos sensacionais. Vamos rapidamente a alguns deles:



CLIPPING


O grupo é interessantíssimo, pesado, visceral. Já apareceu em especiais por aqui, levando o hip hop a outro nível. Na esteira de "Splendor & Misery" (2016) e "There Existed An Addiction To Blood" (2019), não à toa contam até mesmo com Ho99o9 entre as participações. Tenebroso e insano:


Clipping - "Visions Of Bodies Being Burned" (2020)




CONVULSIF


Grupo suíço original, caótico e pesado que conta com Jamasp Jhabvala (violino, efeitos), Christian Muller (clarinete, efeitos), Loïc Grobéty (baixo) e Maxime Hänsenberger (bateria). Não perca!


Convulsif - "Extinct" (2020)




EMMA RUTH RUNDLE & THOU


Talvez o melhor encontro de 2020, tendo o grupo americano, já bastante original na seara do sludge/doom, feitos parcerias anteriores com o ótimo The Body, mas agora atinge o sublime ao lado da talentosíssima cantora e compositora, das favoritas da casa:


Emma Ruth Rundle & Thou - "May Our Chambers Be Full" (2020)




KILLER BE KILLED


Nunca cansamos de anunciar, desde o debut em 2014, que se trata de um dos melhores supergrupos do pedaço, com nada menos que Max Cavalera (Sepultura, Soulfly, Cavalera Conspiracy), Troy Sanders (Mastodon), Dave Elitch (The Mars Volta) e Greg Puciato (The Dillinger Escape Plan - e que neste ano lançou um potente disco solo, "Child Soldier: Creator Of God"). O resultado segue excelente:


Killer Be Killed - "Reluctant Hero" (2020)




LITURGY


Projeto/grupo da talentosíssima e criativa Hunter Hunt-Hendrix. Se não bastassem os já clássicos "Aesthethica" (2011) e "H.A.Q.Q." (2019), o novo épico ataca e perturba mais que nunca! Um dos grandes do ano:


Liturgy - "Origin Of The Alimonies" (2020)




PAIN OF SALVATION


Falando em melhores, um novo disco dos suecos liderados por Daniel Gildenlöw é sempre um acontecimento. Mas aqui, houve algo a mais: a liberdade de Daniel trouxe o grupo de volta à criatividade e ousadia do arriscar sem limites, da boa época de discos inovadores como "Be" (2004) e "Scarsick" (2007). Choca os fãs mais tradicionais (embora nunca tenha sido um grupo  previsível), mas é um serviço ao real espírito progressivo:


Pain Of Salvation - "Panther" (2020)



sábado, 4 de agosto de 2018

PLAY: The End, The Sea Within, Ultraphonix





Nossa fixação por supergrupos e projetos paralelos segue firme:



THE END


Dissemos aqui que não seria a última vez no ano a se falar no genial Mats Gustafsson. Junto de Sofia Jernberg (vocais, também do Fire!), Kjetil Moster (sax), Anders Hana (guitarras) e Greg Saunier (bateria), o grupo se definiu como "industrial grindcore free jazz MEETS sing & noise hardcore esthetics!". Quer mais?


The End - "Svårmod Och Vemod Är Värdesinnen" (2018)










SEA WITHIN


Daniel Gildenlöw (Pain Of Salvation) dá novo passo após o vitorioso capítulo com sua banda principal, escrito em "The Passing Light Of Day" (2017). Para isso, se juntou num verdadeiro supergrupo prog com Roine Stolt (Kaipa, Flower Kings), Jonas Reingold (Flower Kings, Karmakanic), o exímio tecladista Tom Brislin e o renomado baterista Marco Minnemann (Steven Wilson, The Aristocrats, The Mute Gods). É tudo tão maravilhoso quanto parece:


The Sea Within - "The Sea Within" (2018)










ULTRAPHONIX


Se não transborda experimentalismos, aqui a abordagem não é menos instigante ou original. Um dos maiores vocalistas de nossos tempos, Corey Glover (Living Colour) se junta a um improvável George Lynch (Dokken, Lynch Mob, KXM) neste projeto único como o título de seu debut:


Ultraphonix - "Original Human Music" (2018)










quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

PLAY: Pain Of Salvation




Já tratamos desse fenomenal grupo sueco por aqui, já elegemos sua maior obra como disco do coração deste blog, e eis que após duas empreitadas geniais - os dois volumes de Road Salt, lançados em 2010 e 2011 - retornam cheios de surpresas!



Numa formação por ora estabilizada com o líder Daniel Gildenlöw, o guitarrista Ragnar Zolberg, o baixista Gustaf Hielm, o baterista Léo Margarit, e o apoio do tecladista e multiuso Daniel Karlsson, foi anunciado o novo álbum "In The Passing Light Of Day" - que se fosse lançado ano passado, explodiria de vez o recheado ano de 2016 para bandas inovadoras.



Mas eis que o lançamento caiu para este início de janeiro, o que faz o ano iniciar em alta! O grupo, com uma formação sólida, já havia tomado severas mudanças de sonoridade, produto de muita criatividade e diversificação, desde seus discos iniciais, passando pelo duo vitorioso "The Perfect Element" e "Remedy Lane", indo à extravagância com o já citado "Be" e seu irmão caçula "Scarsick"... e, por fim, novos membros e ideias culminaram com as sequências "Road Salt".



Neste novo disco, novamente o grupo - no qual só resta Gildenlow como membro original - faz aquele balanceio entre passagens simples e cativantes, aliado a um experimentalismo ousado aqui e ali e doses cavalares daquelas passagens emocionais típicas da banda. No todo, ainda muito ligados ao feito em Road Salt, sem perder sua essência única de "Remedy Lane" e afins...



Como sempre, impossível de descrever!



Pain Of Salvation - "In The Passing Light Of Day" (2017)









sábado, 28 de fevereiro de 2015

FROM THE HEART: Pain Of Salvation - "BE" (2004)





"When there's nothing left for us to break
Use
Abuse
Or rape

Then you're free to count how much you saved"



Pain Of Salvation - "Be" (2004)



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PAIN OF SALVATION




Há de se lembrar que um dos slogans do sueco PAIN OF SALVATION, quando ainda era visto como umas espécie de "novo Dream Theater" por parte do público dentro do âmbito metálico, era o de uma banda que "revolucionaria a maneira de ouvirmos música".


Não deu outra. Destacamos o que pode ter sido o grande ponto de virada dos suecos, que foi o lançamento de "The Perfect Element" no marcante e simbólico ano de 2000!


Ali o som já complexo e ousado deu seu passo à frente, chegando às massas como uma real revolução sonora poucas vezes tão densa e bem feita. Letras viscerais e toda uma agonia no som, este mesmo um amálgama de influências e diversificação de climas e estilos, de modo que o chamado progressive metal sentia que havia ganho novos mestres.


Tudo isso, claro, capitaneado por uma mente inquieta e brilhante: Daniel Gildenlöw. Deste viria a obra máxima, "Be" (2004) caminhava por muitos estilos, entre vinhetas, interlúdios e composições por demais ousadas e inovadoras para o âmbito às vezes "certinho" demais ou até insípido do prog. O PoS era das bandas que mostrava como fazer e que caminho tomar: o da diversificação sempre!


Não à toa, voltariam a se renovar nos (já nem tão) recentes "Road Salt One" (2010) e "Road Salt Two" (2011).


E agora novo capítulo acústico a contar, e coroar, esta nova fase, que já pede por novo capítulo inédito após tão vitoriosas e intensas turnês:


Pain Of Salvation - "Falling Home" (2014)















http://www.painofsalvation.com/
http://en.wikipedia.org/wiki/Pain_of_Salvation