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domingo, 2 de abril de 2017

PLAY: Eclipse, Brother Firetribe, Place Vendome, Stephen Pearcy





ECLIPSE


Erik Mårtensson, gênio por trás deste fenômeno Eclipse e de projetos como o sensacional W.E.T. (ao lado de Jeff Scott Soto), ataca novamente:


Eclipse - "Monumentum" (2017)









BROTHER FIRETRIBE


O hard rock finlandês soando ainda mais modernos que do último lançamento, "Diamond In The Firepit" (2014):


Brother Firetribe - "Sunbound" (2017)









PLACE VENDOME


Ao lado de mestres do estilo como Dennis Ward e Gunther Werno, e colaborações com Gus G, Fabio Lione (Rhapsody, Angra), Olaf Thörsen (Vision Divine, Labyrinth), Alessandro Del Vecchio (Hardline, Voodoo Circle), Alfred Koffler (Pink Cream 69), eis que chega o quarto disco do ótimo projeto de Michael Kiske:


Place Vendome - "Close To The Sun"









STEPHEN PEARCY


Eterno respeito ao ex-RATT:


Stephen Pearcy - "Smash" (2017)








sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PLAY: Avantasia, Dream Theater, Headspace, Megadeth, Mute Gods





2016, ainda um ano bastante metálico:




AVANTASIA


O Avantasia foi o último grande sopro de vida dentro do chamado "metal melódico". E não o foi à toa. Capitaneado por Tobias Sammet, e sempre com os monstros sagrados do estilo a seu lado, realizou uma obra conceitual em duas partes, e mesmo com o estilo ultrapassado foi criativo o bastante para lançar um verdadeiro (talvez o último) clássico no segmento. Em seguida, garantiria a renovação com pitadas de hard/heavy no excelente "The Scarecrow" (2008). Hoje, infelizmente, vem caindo na mesmice novamente, mas vale sempre conferir o time galático (neste disco com Geoff Tate e Dee Snider) e algumas boas e empolgantes composições do alemão...


Avantasia - "Ghostlights" (2016)














DREAM THEATER


Já falamos que o grupo anda com dificuldades de se renovar após a saída do criativo e inquieto baterista Mike Portnoy. As composições dos três discos, incluindo este atual deste ano, ainda trazem pitadas modernas aliadas à tradicional técnica absurdas dos autores, mas o time carece em dinâmica e ousadia, coisa que vimos muito deles ao longo dos anos 90 e 2000. Mas fica a referência:


Dream Theater - "The Astonishing" (2016)
















HEADSPACE


Já falamos aqui do excelente vocalista Damian Wilson, hoje também de volta à frente do ótimo Threshold em seus últimos lançamentos. Sua banda paralela não deixa por menos e lança seu segundo disco na carreira. O vocalista também planeja àlbum ao lado do tecladista Adam Wakeman (filho de Rick Wakeman):


Headspace - "All That You Fear Is Gone" (2016)















MEGADETH


Com Kiko Loureiro (ex-Angra) o grupo, sempre criativo dentro do thrash metal, soou novamente renovado. Vale a ouvida atenta:


Megadeth - "Dystopia" (2016)
















THE MUTE GODS


Contando com o exímio baterista Marco Minnemann, é a estreia do grupo:


The Mute Gods - "Do Nothing Till You Hear From Me" (2016)














sexta-feira, 19 de abril de 2013

FROM THE HEART:
Helloween - "Keeper Of The Seven Keys, pt. II" (1988)





Já falei algo sobre o surgimento do Heavy Metal, especialmente quando me referi a um de meus discos favoritos do estilo, lançado pelo Judas Priest.


Ali mesmo, já falava do que viria a seguir, e dos sucessivos desdobramentos do Heavy em inúmeras tendências e subestilos. Um desses notáveis movimentos, de qualidade e posteriores defeitos, seria o chamado Power Metal ou, ainda, o "metal melódico".


Hoje associamos o "melódico" a um excesso, um exagero de harmonia. Melodia óbvia e escancarada, que em sua tentativa de agradar, ainda que aliada ao peso do estilo Heavy, apenas o satura e o torna maçante.


Diga-se, entretanto, que o bom uso da harmonia é e sempre foi muitíssimo bem vindo. Bandas que sabem usar um teclado, por exemplo, podem usá-lo até com certo excesso - se bem sacado, traz uma aura agradável e sofisticada à sonoridade (não vou ser covarde e falar em Jon Lord ou Deep Purple, embora seja o exemplo por excelência - mas poderia citar dezenas de bandas mais modernas e igualmente inteligentes).


Porém, o que foi feito a partir de bandas como Stratovarius, Sonata Arctica e derivados (daí para baixo), realmente saturou o estilo. O "melódico" foi um boom, e como todo ápice criativo (ótimo ápice, vale dizer, gerando discos clássicos e muito bem feitos), teve sua posterior queda, quando a inovação virou rotina, cópia, clichê... enganação.






Feita a introdução, vale dizer que todo esse movimento - hoje mal visto, mas que lá atrás (anos 90) gerou discos épicos e ESSENCIAIS... todo ele teria início lá nos anos 80. E, com os discos justamente dessa banda: o HELLOWEEN!


Os 3 primeiros discos dos alemães são a fonte criativa do que viria depois. Dividiria aqui o debut "Walls Of Jericho" (1985), com Kai Hansen (futuro líder do Gamma Ray) nos vocais, executando o que seria o típico Power Metal / Metal Tradicional, nas linhas Judas e Iron. E, posteriormente, as duas referências do melodic, justamente as duas partes de "Keeper Of The Seven Keys" (1987, 1988). A segunda parte, para nós, infinitamente mais CRIATIVA!


Ali, a banda encontrou uma química bastante única, aliando um jeito muito característico (especialmente para a época) de compor e executar aquele estilo tão próprio. Embora respeitassem as bases tradicionais do metal, foram muito além... na melodia, sim, e em certa irreverência, utilizando coros dinâmicos e elementos bombásticos e cativantes.



Estava formado um estilo, uma escola! Poderia discorrer muito sobre a história do grupo, que trocou de vocalista, lançaria discos bem maduros dentro de seu próprio estilo, outros mais diretos, mas todos clássicos - e sempre com muita personalidade.



Também mostraram evolução e inovações, até mesmo no novo século, nos obscuros "The Dark Ride" (2000, disco que ainda vale um post) e "Rabbit Don't Come Easy" (2003). Após, a banda deu derrapadas feias, como na tentativa patética de fazer uma 'terceira parte' da obra aqui tratada. Por fim, retornou a um Heavy Metal bastante direto e rasgado em seus discos mais recentes (muito competentes, mas já pouco ou nada inovadores).



Mas reside em "Keeper Of The Seven Keys", especialmente neste segundo volume da obra-prima, o que o Helloween fez de melhor e mais épico, um disco com clássicos do começo ao fim, para cantar de pé, vibrando mesmo.



Disco que ocupa posição especial na coleção deste blog.




Helloween - "Keeper Of The Seven Keys, pt. II" (1988)




http://www.helloween.org/

http://www.gammaray.org/

http://en.wikipedia.org/wiki/Helloween