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domingo, 13 de junho de 2021

domingo, 19 de abril de 2015

PLAY: Helloween, Prurient, Sirenia, Torche, Veil Of Maya






Uma pincelada sem muito compromisso no cenário metálico 2015:





HELLOWEEN


Os alemães não empolgam há algum tempo (comentamos aqui). Deixou de ser um evento ou gerar expectativa um novo lançamento do Helloween. A banda que se reinventou em "The Dark Ride" (2000) e "Rabbit Don't Come Easy" (2003) se perdeu um tanto. Os mais recentes "7 Sinners" (2010) e "Straight Out Of Hell" (2013) passaram batidos, emulando um heavy metal sem tantos atrativos. Cabe ao novo disco tentar reverter isso:



Helloween - "My God-Given Right" (2015)













PRURIENT

Em novo e denso ataque, sucessor de "Through The Window" (2013), a insanidade obscura de Prurient (Dominick Fernow) desfila em ousado álbum duplo:


Prurient - "Frozen Niagara Falls" (2015)












SIRENIA

Quando Morten Veland deixou o Tristania em 2001, duas grandes bandas pareciam surgir. O TRISTANIA, seguindo carreira, foi excelente em "World Of Glass" (2001) e "Ashes" (2005). Já a nova banda de Veland, SIRENIA, lançou 3 ótimos discos, com destaque para a vitoriosa estreia em "At Sixes And Sevens" (2002). Mas o fato é que, na nova década, nenhum dos dois grupos se encontrou, sofrendo com mudanças de sonoridade e de formações, sem muito objetivo. Ainda assim, vale sempre uma conferida, agora com a vocalista espanhola Ailyn Giménez à frente do grupo, desde 2009:


Sirenia - "The Seventh Life Path" (2015)












TORCHE

Em 2012, o grupo americano chamou a atenção da cena com o ótimo "Harmonicraft". O rock/metal tendento ao slugde, stoner, psicodélico e o que mais você chamar foi feito com objetividade e personalidade, sendo uma banda original em sua cativante proposta. Chega em 2015 novo capítulo, o 5º da carreira da banda:


Torche - "Restarter" (2015)












VEIL OF MAYA

Um dos ícones atuais do death/melódico feito daquele modo mais técnico e instigante chega com novo lançamento:


Veil Of Maya - "Matriarch" (2015)













sexta-feira, 19 de abril de 2013

FROM THE HEART:
Helloween - "Keeper Of The Seven Keys, pt. II" (1988)





Já falei algo sobre o surgimento do Heavy Metal, especialmente quando me referi a um de meus discos favoritos do estilo, lançado pelo Judas Priest.


Ali mesmo, já falava do que viria a seguir, e dos sucessivos desdobramentos do Heavy em inúmeras tendências e subestilos. Um desses notáveis movimentos, de qualidade e posteriores defeitos, seria o chamado Power Metal ou, ainda, o "metal melódico".


Hoje associamos o "melódico" a um excesso, um exagero de harmonia. Melodia óbvia e escancarada, que em sua tentativa de agradar, ainda que aliada ao peso do estilo Heavy, apenas o satura e o torna maçante.


Diga-se, entretanto, que o bom uso da harmonia é e sempre foi muitíssimo bem vindo. Bandas que sabem usar um teclado, por exemplo, podem usá-lo até com certo excesso - se bem sacado, traz uma aura agradável e sofisticada à sonoridade (não vou ser covarde e falar em Jon Lord ou Deep Purple, embora seja o exemplo por excelência - mas poderia citar dezenas de bandas mais modernas e igualmente inteligentes).


Porém, o que foi feito a partir de bandas como Stratovarius, Sonata Arctica e derivados (daí para baixo), realmente saturou o estilo. O "melódico" foi um boom, e como todo ápice criativo (ótimo ápice, vale dizer, gerando discos clássicos e muito bem feitos), teve sua posterior queda, quando a inovação virou rotina, cópia, clichê... enganação.






Feita a introdução, vale dizer que todo esse movimento - hoje mal visto, mas que lá atrás (anos 90) gerou discos épicos e ESSENCIAIS... todo ele teria início lá nos anos 80. E, com os discos justamente dessa banda: o HELLOWEEN!


Os 3 primeiros discos dos alemães são a fonte criativa do que viria depois. Dividiria aqui o debut "Walls Of Jericho" (1985), com Kai Hansen (futuro líder do Gamma Ray) nos vocais, executando o que seria o típico Power Metal / Metal Tradicional, nas linhas Judas e Iron. E, posteriormente, as duas referências do melodic, justamente as duas partes de "Keeper Of The Seven Keys" (1987, 1988). A segunda parte, para nós, infinitamente mais CRIATIVA!


Ali, a banda encontrou uma química bastante única, aliando um jeito muito característico (especialmente para a época) de compor e executar aquele estilo tão próprio. Embora respeitassem as bases tradicionais do metal, foram muito além... na melodia, sim, e em certa irreverência, utilizando coros dinâmicos e elementos bombásticos e cativantes.



Estava formado um estilo, uma escola! Poderia discorrer muito sobre a história do grupo, que trocou de vocalista, lançaria discos bem maduros dentro de seu próprio estilo, outros mais diretos, mas todos clássicos - e sempre com muita personalidade.



Também mostraram evolução e inovações, até mesmo no novo século, nos obscuros "The Dark Ride" (2000, disco que ainda vale um post) e "Rabbit Don't Come Easy" (2003). Após, a banda deu derrapadas feias, como na tentativa patética de fazer uma 'terceira parte' da obra aqui tratada. Por fim, retornou a um Heavy Metal bastante direto e rasgado em seus discos mais recentes (muito competentes, mas já pouco ou nada inovadores).



Mas reside em "Keeper Of The Seven Keys", especialmente neste segundo volume da obra-prima, o que o Helloween fez de melhor e mais épico, um disco com clássicos do começo ao fim, para cantar de pé, vibrando mesmo.



Disco que ocupa posição especial na coleção deste blog.




Helloween - "Keeper Of The Seven Keys, pt. II" (1988)




http://www.helloween.org/

http://www.gammaray.org/

http://en.wikipedia.org/wiki/Helloween