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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PLAY: Avantasia, Dream Theater, Headspace, Megadeth, Mute Gods





2016, ainda um ano bastante metálico:




AVANTASIA


O Avantasia foi o último grande sopro de vida dentro do chamado "metal melódico". E não o foi à toa. Capitaneado por Tobias Sammet, e sempre com os monstros sagrados do estilo a seu lado, realizou uma obra conceitual em duas partes, e mesmo com o estilo ultrapassado foi criativo o bastante para lançar um verdadeiro (talvez o último) clássico no segmento. Em seguida, garantiria a renovação com pitadas de hard/heavy no excelente "The Scarecrow" (2008). Hoje, infelizmente, vem caindo na mesmice novamente, mas vale sempre conferir o time galático (neste disco com Geoff Tate e Dee Snider) e algumas boas e empolgantes composições do alemão...


Avantasia - "Ghostlights" (2016)














DREAM THEATER


Já falamos que o grupo anda com dificuldades de se renovar após a saída do criativo e inquieto baterista Mike Portnoy. As composições dos três discos, incluindo este atual deste ano, ainda trazem pitadas modernas aliadas à tradicional técnica absurdas dos autores, mas o time carece em dinâmica e ousadia, coisa que vimos muito deles ao longo dos anos 90 e 2000. Mas fica a referência:


Dream Theater - "The Astonishing" (2016)
















HEADSPACE


Já falamos aqui do excelente vocalista Damian Wilson, hoje também de volta à frente do ótimo Threshold em seus últimos lançamentos. Sua banda paralela não deixa por menos e lança seu segundo disco na carreira. O vocalista também planeja àlbum ao lado do tecladista Adam Wakeman (filho de Rick Wakeman):


Headspace - "All That You Fear Is Gone" (2016)















MEGADETH


Com Kiko Loureiro (ex-Angra) o grupo, sempre criativo dentro do thrash metal, soou novamente renovado. Vale a ouvida atenta:


Megadeth - "Dystopia" (2016)
















THE MUTE GODS


Contando com o exímio baterista Marco Minnemann, é a estreia do grupo:


The Mute Gods - "Do Nothing Till You Hear From Me" (2016)














quinta-feira, 28 de março de 2013

FROM THE HEART:
Landmarq - "Infinity Parade" (1993)





Sempre gostei daquele lado sofisticado do Prog Metal. Digo, o chamado "progressive metal" certamente abarca as mais variadas facetas da música pesada. De fato, qualquer estilo ou sub-estilo de Heavy Metal pode tender ao "prog", se tratando muito mais de um direcionamento musical, ou elemento que evidencia a proposta sonora de uma banda, do que propriamente de um "estilo"- mas muitos discordam dessa visão.


Ainda assim, e se atendo às bandas mais "clássicas" do Prog, há as que privilegiaram esse lado mais refinado e 'cabeça' de encarar o estilo (algo trazido do art rock, ou do melodic/AOR talvez), passando por letras mais profundas e bem sacadas, além de uma dinâmica bastante única em seu som.


Coincidentemente ou não, o vocalista Damian Wilson figurou em muitos dos grupos e projetos que me vêm à mente quando penso nesse tipo de sonoridade que procuro descrever. Exemplos não faltam, passando por sua própria (e pouco divulgada) carreira solo, as colaborações com Arjen Lucassen nos ousados Ayreon e Star One, dentre tantos outros. Há também, obviamente, sua banda principal, o THRESHOLD (para a qual recentemente retornou), representação de toda aquela sofisticação, lírica e musical, à qual me referia.



Mas tratamos aqui de um disco, por incrível que pareça, ANTERIOR a tudo isso. Até por se tratar de uma banda do início dos anos 90, não é exagero dizer que se encontra na vanguarda do estilo Prog Metal - ainda que pouco evidenciada até hoje.


O disco em si é o segundo lançamento do Landmarq - à época, contando com os vocais potentes e majestosos do citado Damian Wilson (que, além do Threshold e Ayreon, já cantou com Rick Wakeman e até interpretou Jean Valjean na peça Les Misérables - logo, está bem longe de ser um vocalista qualquer).



Considerando o ano e a época do lançamento, seu vocalista (que viria a possuir um currículo tão rico e extenso) e a qualidade do disco, sem dúvida mereceria figurar entre os principais do estilo. Porém, assim como sua 'sucessora' Threshold, o Landmarq jamais decolou enquanto banda. O que é realmente uma pena.



Falando da obra em si, enchem os olhos composições do porte de "Ta'Jiang" e "Tailspin (Let Go The Line)", longas, belíssimas e certeiras em não deixar cair o pique ao longo de sua duração. Vale destacar ainda, e MUITO, a excelente "The More You Seek, The More You Lose", precursora de todo aquele padrão a que me referi no primeiro parágrafo. Com um refrão bombástico e uma letra inteligente, como pede o estilo, já vale o álbum!


Ouça e se renda àquele clima único do prog metal noventista, em um registro primordial.



Landmarq - "Infinity Parade" (1993)




http://landmarq.net/

http://en.wikipedia.org/wiki/Landmarq