Mostrando postagens com marcador Ayreon. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ayreon. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de abril de 2017

REFERÊNCIA: Arjen A. Lucassen


Arjen Anthony Lucassen
03/04/1960
Hilversum (HOL)





Arjen Lucassen, o gênio por trás do clássico projeto AYREON, dentre diversas outras bandas e participações especiais, reúne e apresenta novo grande time do prog rock/metal para seu novo disco:



Ayreon - "The Source" (2017)










domingo, 10 de maio de 2015

PLAY: Soulspell





Ótimo clipe com o tributo do SOULSPELL ao Helloween, na épica balada "We Got The Right". O grupo, que já conseguiu a participação em seus discos de nomes como Roland Grapow (ex-Helloween, Masterplan), Zak Stevens (Circle II Circle, ex-Savatage) e até mesmo do mestre Jon Oliva (Savatage, TSO), conta agora neste cover com Arjen Lucassen (Ayreon, Star One), Blaze Bayley (Wolfsbane, ex-Iron Maiden), Michael Vescera (MVP, Loudness, Dr. Sin, Yngwie Malmsteen) e Tim "Ripper" Owens (ex-Judas Priest, Iced Earth):














sábado, 25 de abril de 2015

PLAY: Florence Welch, Francesca Belmonte, Anneke Van Giersbergen, Janelle Monáe, Sharon Jones





O que as musas andam aprontando:




FLORENCE + THE MACHINE

(falamos aqui)


Florence And The Machine - "How Big, How Blue, How Beautiful" (2015)












FRANCESCA BELMONTE

(falamos aqui e aqui)


Francesca Belmonte - "Anima" (2015)












THE GENTLE STORM

(falamos aqui e aqui)


The Gentle Storm - "The Diary" (2015)














JANELLE MONAE

(falamos aqui e aqui)












SHARON JONES

Aqui, não há título ou indicativo do sucessor do ótimo "Give The People What They Want" (2014), ao lado dos The Dap Kings... mas sim uma deliciosa versão ao vivo do clássico dos Talking Heads:










terça-feira, 9 de abril de 2013

JORN LANDE - parte II






continuação (ler parte I)


Se os discos já citados jamais ocuparam um merecido lugar de destaque no âmbito da música pesada, ao menos serviram para Jorn alcançar o estrelato, ocupando o posto à frente do (que prometia ser) gigante MASTERPLAN, com os ex-Helloween Roland Grapow e Uli Kusch. A estréia auto-intitulada em 2003 não decepcionou, e pode ser facilmente colocada ao lado dos citados discos do ARK e do Beyond Twilight como uma das principais obras da década passada. Uma nova proposta, uma nova maneira de se pensar o Heavy, passando pelo Hard grandioso de bandas como o Rainbow, indo ao progressivo, e flertando com o melódico e mesmo com o Thrash. Uma banda única!


Novamente, uma enorme pena o fato de o Masterplan TAMBÉM não ter decolado - ao menos não como deveria. Após um bom segundo disco, "Aeronautics" (2005), Jorn deixou o grupo (mais um em sua carreira). A banda enveredou para um heavy firme e vigoroso, mas longe da criatividade do primeiro álbum. Jorn voltaria em 2010 para gravar "Time To Be King", com uma formação bem modificada e já sem o brilho de outrora.




Mas os projetos paralelos e participações de Jorn seguiam fortes, pérola atrás de pérola. O excelente e bem característico melodic hard do MILLENIUM, ainda em 2000, também é um destaque que vale a pena ser ouvido, ao lado de nomes como RALPH SANTOLLA (Deicide, Obituary, Iced Earth, Sebastian Bach) e SHANE FRENCH (Jon Oliva's Pain, Circle II Circle).


Indo além, lançaria a trilogia "The Battle" (2005), "The Revenge" (2007) e "The Showdown" (2010) ao lado de ninguém menos que RUSSEL ALLEN (Symphony X, Star One). Duas das maiores vozes do metal unidas a serviço de um Hard/AOR de extrema potência e beleza.



Falando de projetos mais ousados, Jorn se tornou figura fácil em rock operas do porte de "01001011" (2008) do AYREON de Arjen Lucassen, "The Scarecorw" do AVANTASIA de Tobias Sammet (com quem excursiona até hoje), "The Final Surprise" (2007) do GENIUS de Daniele Liverani, e o épico "Nostradamus" de NIKOLO KOTZEV (líder do excelente BRAZEN ABBOT, banda que também contou com Jorn no "Guilty As Sin" de 2003). Vale lembrar ainda da seleção de KEN HENSLEY (Uriah Heep) no ótimo "Blood On The Highway" de 2007.





Paralelamente a tantas colaborações magistrais, Jorn sempre se mostrou seguro numa estável carreira SOLO - que contrasta com o vai-e-vem de suas bandas e demais aventuras. No entanto, o destaque aqui fica mais por conta de seus primeiros álbuns, em especial "Starfire" (2000, contando com eficientes covers de bandas como Journey, Foreigner e City Boy), "Worldchanger" (2001) e "Out To Every Nation" (2004).



A verdade é que Jorn, solo, nunca lançou algo abaixo da média. Porém, em contraste, conforme dito, com tão ousados grupos que ajudou a formar no passado, lançando álbuns tão únicos e variados entre si, gera certa decepção sua acomodação num Hard/Heavy que passou a redundar numa espécie de "fórmula" - já pouco atrativa. Exemplo disso é que um novo disco de Jorn Lande costumava ser um evento até poucos anos atrás... e hoje, passa um tanto despercebido.



Jorn é versátil e poderoso como poucos na cena metálica. Já é uma figura referencial para o estilo, fez escola, e sua discografia se tornou uma espécie de fenômeno cult no âmbito metálico. Com isso, temos a expectativa de que venha a constituir NOVAMENTE a vanguarda do heavy moderno, como fez com tanta maestria ao longo das últimas décadas...



http://www.jornlande.com/





domingo, 7 de abril de 2013

JORN LANDE - parte I





JORN LANDE é uma referência, vocal e criativa, do Heavy Metal moderno.


Enquanto sua VOZ potente e avassaladora chocou a todos os ouvintes, especialmente a partir do final dos anos 90, quando se tornou uma realidade, temos ainda como base as bandas e projetos para os quais a emprestou - não por coincidência, grupos que sempre primaram pelo que há de mais ousado no Hard/Heavy dos últimos anos.



Eis que Jorn Lande se estabeleceu numa espécie de vanguarda do Heavy Metal, que aqui sempre apontamos.



Voltando ao ponto de sua inigualável técnica vocal, agressiva e acompanhada de uma forte presença, seja em estúdio ou no palco, podemos dizer que Jorn sofreu certa injustiça no início de carreira (às vezes, sofre até hoje), vez que demasiadamente comparado a DIO e, em especial, a DAVID COVERDALE.


Enquanto referência, são algumas das melhores, realmente. Mas muitos críticos o limitaram a mera "cópia" de seus mestres. Aí o equívoco é claro! Jorn foi MUITO além, elevando sua versatilidade para fora do classic rock. Tanto que foi para o Heavy Metal, passeou pelo Hard/AOR, essencialmente pelo Prog Metal, e até pelas áreas mais grandiosas e extremas da música pesada. Jorn NUNCA foi cópia de nada, exceto quando assim quis soar, seja por proposta, seja por homenagem.



É o caso do começo de sua carreira, quando dentre outros projetos, seguiu a linha Hard no ótimo VAGABOND, assim como no THE SNAKES - ali sim, um tributo mais óbvio a Coverdale.


O grau mais elevado de sofisticação alcançaria, no entanto, por três grupos que eu apontaria como obrigatórios no Prog Metal moderno: ARK, BEYOND TWILIGHT e o obscuro MUNDANUS IMPERIUM.





O último lançou apenas um disco, mas é um senhor disco! Trata-se de "The Spectral Spheres Coronation", de 1998. Flertava com algo do Black Metal avant-garde norueguês, e contava com membros do extinto Nattefall. Especialmente se considerarmos a época de lançamento, a banda merecia um futuro mais produtivo. Infelizmente, deixou apenas UM (ainda que ótimo) registro.


Já o BEYOND TWILIGHT marcou época com o disco de estréia, que é o que traz Jorn Lande à frente: "The Devil's Hall Of Fame" (2001) ainda será muito falado neste blog, sendo um épico conceitual composto por FINN ZIERLER (Twilight, Manticora), o qual seguiu ativo lançando os igualmente excelentes "Section X" (2005) e "For The Love Of Art And The Making" (2006) - esses já sem Jorn, com o qual se desentendeu acerca dos reais créditos do primeiro disco.


Se criatividade é a palavra de ordem, o marcante ARK tinha isso de sobra! O Prog aliado ao Hard, ao Heavy e ao AOR, ao lado dos amigos  TORE OSTBY (ex-Conception, outra grande fonte criativa),  JOHN MACALUSO (TNT, Riot, Union Radio, MCM, Alex Masi, Mullmuzzler, Unwritten Pages),  RANDY COVEN (Malmsteen, Riot, MCM, Vitalij Kuprij, Magni Animi Viri)  e MATS OLAUSSON (Kamelot, Malmsteen, Evil Masquerade, Biscaya).




Era uma seleção do que havia de mais sofisticado no Heavy/Prog mundial, que não poderia resultar em outra coisa senão na obra prima "Burn The Sun", segundo álbum do grupo, de 2001. Outra que qualquer fã de música sente por não ter tido continuidade e lançado mais discos...


to be continued (ler parte II)