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sábado, 1 de dezembro de 2018

PLAY: Alice In Chains, Joachim Witt, Judas Priest, Muse, W.E.T.





Ainda tentando encerrar o ótimo ano, não podíamos deixar de citar:



ALICE IN CHAINS


O vocalista William DuVall (também no Giraffe Tongue Orchestra) foi daqueles acertos fantásticos e deu nova vida a Cantrell & cia. Após os excelentes "Black Gives Way To Blue" (2009) e "The Devil Put Dinosaurs Here" (2013), o terceiro disco segue a pegada vigorosa:


Alice In Chains - "Rainier Fog" (2018)








JOACHIM WITT


Referência deste blog, vanguarda do industrial alemão, WITT lança um de seus discos mais soturnos dos últimos tempos. Sempre recomendável:


Joachim Witt - "Rübezahl" (2018)








JUDAS PRIEST


O retorno coincidiu com um ano atribulado, vez que o guitarrista Glenn Tipton teve que deixar o grupo em virtude do avanço do mal de parkinson, doença que tristemente o acomete. Ainda assim, o álbum é de um heavy clássico de primeira qualidade, coisa que o Judas jamais deixou de oferecer, nem mesmo com os ótimos trabalhos com Tim "Ripper" Owens, e nem nos três grandes discos realizados desde a volta de Halford. Certeza de maestria:


Judas Priest - "Firepower" (2018)








MUSE


Uma das "decepções" do ano. Incrível como após o excelente, original e diversificado "The 2nd Law" (2012), o grupo se repete em fórmulas. Ainda vale pela técnica e histórico produtivo e criativo da banda. Mas não encanta no nível em que são capazes:


Muse - "Simulation Theory" (2018)








WET


O encontro de mestres modernos do hard rock em seu bem sucedido terceiro trabalho:


W.E.T. - "Earthrage" (2018)








segunda-feira, 25 de agosto de 2014

segunda-feira, 1 de abril de 2013

FROM THE HEART: Judas Priest - "Screaming For Vengeance" (1982)





O Heavy Metal teve seu início em 1970, quando o Black Sabbath de Ozzy, Iommi & cia. lançou seu primeiro álbum, auto-intitulado. Você com certeza já ouviu isso, embora muitos vão encontrar referências da música pesada em momentos anteriores em diversas bandas do classic, do prog e do hard rock - todos, em si, também fenômenos então relativamente recentes.


Ninguém está totalmente certo ou errado. Tampouco me oponho a que o Heavy tenha sua marca simbólica em apenas um disco/banda. Ainda mais se essa banda for o Sabbath!


Mas, pessoalmente, quando eu procuro Heavy Metal em seu estado mais puro e único, eu não vou necessariamente na NWOBHM (movimento posterior ao que trataremos aqui), nem no próprio Black Sabbath (banda riquíssima, que inclusive ditou as bases do que seria o doom, por exemplo), nem em passagens do classic rock lá nos porões dos anos 60.



Quando eu penso em Heavy Metal, eu penso em JUDAS PRIEST! Simples assim.



Chover no molhado falar da épica introdução "The Hellion", um hino do Heavy Metal que eternamente emendará em outro, a clássica "Electric Eye". E daí para frente, temos uma aula do heavy mais tradicional, mas não por isso menos refinado.


Vale dizer isso: o Judas nunca pregou a "tosqueira" - não sei porquê, mas muitos fãs de metal tendem a ver no "tosco" algo positivo, "raiz", "true". Muitíssimo pelo CONTRÁRIO, essa banda é uma referência porque definiu com maestria, coerência - e, sim, com personalidade e INOVAÇÃO - as bases para tudo que seria feito dali para frente. O Heavy Metal nunca mais foi o mesmo.


Muito foi feito dos primeiros álbuns do Judas Priest em diante. Diversos movimentos surgiram, anexando diversas influências às suas sonoridades. Vieram os estilos e subestilos da música pesada. O Metal Tradicional passou pelo Venom, Celtic Frost, e foi para os caminhos do Thrash da Bay Area, da vanguarda extrema nórdica, e assim por diante. Também se deu ênfase à melodia, vieram a NWOBHM, o power metal, o metal melódico germânico, o metal sinfônico, etc.


Falar de Judas Priest é isso, é falar da HISTÓRIA do Heavy Metal. Há quem inovou a partir (da própria inovação) deles. Há ainda as cópias e mais cópias do estilo por eles produzido. Mas o que ELES pensaram e executaram em suas carreiras, do jeito que fizeram, NINGUÉM fez! Ninguém jamais soou igual ou chegou aos pés de tamanha potência e soberania.



E nesta obra-prima metálica da banda, você tem o que é, para este blog, o maior exemplo disso que queremos dizer:



Judas Priest - "Screaming For Vengeance" (1982)




http://www.judaspriest.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Judas_Priest