quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FROM THE HEART: Blue Oyster Cult - "Agents Of Fortune" (1976)





"40,000 men and women everyday - Like Romeo and Juliet
40,000 men and women everyday - Redefine happiness
Another 40,000 comin' everyday
And we can be like they are"


Blue Öyster Cult - "Agents Of Fortune" (1976)



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PLAY: EPs de 2016




Os EPs são uma ótima forma de ter uma boa pitada do que é um artista ou de saber como ele está pensando criativamente no momento.



Muitos dão a entender o que será uma banda ou projeto (ex: Gone Is Gone), o que teremos no ano vindouro (ex: NIN)... e outros, podem significar apenas... O FIM!



Aphex Twin - Cheetah
Behold... The Arctopus - Cognitive Emancipation
Black Sabbath - THE END
Candlemass - Death Thy Lover
Chelsea Wolfe - Hypnos / Flame
Gone Is Gone - Gone Is Gone
Gorguts - Pleiades' Dust
Krallice - Hyperion
Massive Attack - Ritual Spirit
Nine Inch Nails - Not The Actual Events
Pallbearer - Fear & Fury
Protest The Hero - Pacific Myth
Steven Wilson - 4 ½
Tesseract - Errai
Watchtower - Concepts Of Math, Book One








segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

REFERÊNCIA: Esperanza Spalding


Esperanza Emily Spalding
18/10/1984
Oregon (EUA)





Num ano de SIA, MIA, Róisín Murphy, Angel Olsen, Norah Jones, PJ Harvey, Beyonce & Solange Knowles, dentre tantas, ficou por conta de Esperanza Spalding lançar o disco feminino mais criativo e instigante de 2016, na opinião deste blog.


A baixista, que já vem com uma discografia sólida e acima da média, parece ter encontrado aquela fórmula original e empolgante tão necessária para o reconhecimento definitivo. Não à toa, brilhou recentemente no disco de Janelle Monáe, outra referência em atitude.


Não podíamos deixar 2016 passar, entre tantas beldades inspiradoras, e não falar dela:


Esperanza Spalding - "Emily's D+Evolution" (2016)










domingo, 25 de dezembro de 2016

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PLAY: Abbath, Bethlehem, Insomnium, Khemmis, Vektor




2016 está acabando, logo teremos listas de melhores do ano por aqui, mas muitas já despontam nos diversos sites, blogs e revistas da cena.


Em 2013, após citar alguns dos melhores lançamentos do ano, fizemos uma lista diferente e destacamos muitos nomes badalados, mas que nem sempre apresentavam a criatividade necessária para tal, apontando para o comodismo do estilo. Vamos ver o que ocorre agora:




ABBATH


O autointitulado projeto solo do ex-Immortal ABBATH não exatamente trouxe algo novo. Extremo e direto ao ponto, é destaque de diversas listas com um som potente, porém que precisa, em nossa opinião, de um algo a mais para atingir a proposta original de nomes como Nails, Ihsahn, Sumac, Virus, Oranssi Pazuzu, etc.

Os aproximaria a Darkthrone, Dark Funeral, Moonsorrow, dentre outros competentes, mas que não brilharam tanto quanto os citados...


Abbath - "Abbath" (2016)















BETHLEHEM


Apesar do álbum autointitulado, trata-se de um grupo tradicional dos anos 90, alemães de história no que se consolidou numa espécie de dark/gothic extremo e bastante original. Interessante notar que, ao contrário dos bons nomes acima citados, em pleno 2016 eles não deixaram a peteca cair.

O melhor disco desta leva aqui analisada, mas que poderá ser esquecida em muitas listas pelo seu lançamento já tardio no ano:


Bethlehem - "Bethlehem" (2016)
















INSOMNIUM


Eis um grupo finlandês de destaque, até pela inserção de partes mais complexas no chamado melodic death escandinavo. Mas embora figure muito nas listas de melhores do ano, ainda fica a sensação que grupos como Dark Tranquility, Entombed ou In Flames seguem na frente (todos com ótimos álbuns também neste ano).


Insomnium - "Winter's Gate" (2016)
















KHEMMIS


O Khemmis surpreendeu por uma profunda evolução desde "Absolution" (2015), e não à toa recebe importantes destaques na mídia especializada. Guardadas as devidas proporções, até de estilos, mas é um salto como o do Deafheaven em 2015, no álbum "New Bermuda". Algo inesperado. Boas doses de peso e angústia foram incorporadas neste novo lançamento em 2016, fazendo do Khemmis um promissor nome para os anos vindouros.

Banda para ficar atento, podem evoluir mais:


Khemmis - "Hunted" (2016)
















VEKTOR


Mais um exemplo de banda nova e que evoluiu muito de seus primeiros discos. O novo lançamento já toma exagerados ares de "clássico" na cena, a exemplo de alguns citados acima. Deixando de lado a exaltação, é um grupo de extrema competência e lampejos de personalidade que esperamos que desenvolvam ainda mais, para vôos ainda maiores. Podem aprender muito com nomes que vão desde um clássico como Testament ou Anthrax, até novatos ousados como Gojira ou Lamb of God.

Por ora, em sua proposta, bom disco:



Vektor - "Terminal Redux" (2016)










segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

FROM THE HEART: Steely Dan - "Pretzel Logic" (1974)





"Rikki, don't lose that number
You don't wanna call nobody else..."



Steely Dan - "Pretzel Logic" (1974)



segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

SPECIAL: a morte em forma de arte





O ano de 2016 não foi um ano inédito em levar grandes artistas, ou mesmo ídolos da música, o campo da arte que mais ocupa este blog.


Nisso, foram-se Bernie Worrell, James Woolley (NIN), Keith Emerson (ELP), Greg Lake (ELP, King Crimson), Naná Vasconcelos, Glenn Frey (Eagles), Leon Russell, Maurice White (Earth, Wind & Fire), Prince, dentre tantos.



Mas talvez tenha sido inédito nessa junção tão forte entre morte e arte.



DAVID BOWIE, falecido em janeiro, parece ter inaugurado o ano com o conceito visionário de "Blackstar".


Narrou em música, letras e até em clipe a morte vindoura e que pegou todos de surpresa.



Cerca de um ano após o falecimento de seu filho, NICK CAVE encontra na arte, compondo canções intensas e até mesmo um filme, as forças que não imaginamos que um pai pode voltar a ter após tamanha dor.


O aclamado "Skeleton Tree" mais uma vez canaliza algo talvez até maior que a morte, que é a imensurável noção da perda de um filho.



O fim de 2016 ainda foi duro ao levar LEONARD COHEN, este já notadamente no fim de sua vida, e que sempre flertou com a morte em suas canções.


Em "You Want It Darker", encarou o tema como nunca, prenunciando seu próprio desfecho, fazendo uma transição tranquila e quase que premeditada, como a de Bowie.



Nos acréscimos do ano, impossível não falar do acidente com o avião que levou, sim, artistas!


O time da CHAPECOENSE, um clube praticamente inteiro de futebol, ao lado de jornalistas e tripulantes, nos foi tirado. O tipo tão único de tragédia, aliado a um contexto também bastante único, levou a tirar o melhor das pessoas naquele momento, nos países atingidos (Brasil e Colômbia, onde se deu o acidente) e no mundo todo.


Eis que a sucessão de homenagens também foram uma verdadeira forma de arte - aliada à arte do próprio futebol que praticavam, e chegavam a uma final! - a canalizar a dor e comoção dos familiares, dos amigos, dos torcedores e de nações como um todo.



2016 foi assim...


... a morte como arte!







quinta-feira, 24 de novembro de 2016

FROM THE HEART: Talking Heads - "Fear Of Music" (1979)





"There's a party in my mind
And it never stops
There's a party up there all the time
They'll party till they drop"


Talking Heads - "Fear Of Music" (1979)


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

PLAY: Gorguts, Marillion, Periphery, Sumac, Virus





Dando uma repassada em mais grandes discos de 2016:



GORGUTS


Após o aclamado "Colored Sands" (2013), o grupo se aventura num disco de uma só composição, que foi subdividida neste EP, mas que já se afigura como um dos grandes lançamentos do ano:


Gorguts - "Pleiades' Dust" (2016)














MARILLION


O excelente "Sounds That Can't Be Made" (2012) ganha seu inusitado sucessor 4 anos depois:


Marillion - "Fuck Everyone And Run (F E A R)" (2016)















PERIPHERY


Das últimas vezes que tratamos do Periphery (aqui e aqui), vindos de um disco duplo, não esperávamos mais um álbum lançado, com tamanha criatividade e num período tão curto. Essencial:


Periphery - "Periphery III: Select Difficulty" (2016)












SUMAC


Grupo do fundador da Hydra Records, Aaron Turner (ISIS, Old Man Gloom, Lotus Eater, Mamiffer, Split Cranium). As referências já seriam mais que suficientes, mas os dois discos do SUMAC já mostram algo novo e surpreendente nesta truncada e densa seara musical, mas de peso e poder inquestionáveis:


Sumac - "What One Becomes" (2016)















VIRUS (NOR)


A banda norueguesa Virus pratica aquela espécie de black metal de vanguarda, típicas de diversos grupos já citados por aqui. No entanto, fazem com a personalidade e originalidade necessárias ao estilo, residindo no ótimo "The Black Flux" (2008) seu clássico pessoal. Em 2016, soando ainda mais progressivos, encerram um jejum de 5 anos no épico:


Virus - "Memento Collider" (2016)












quarta-feira, 16 de novembro de 2016

sábado, 12 de novembro de 2016

PLAY: A Tribe Called Quest






Quando você pensou que 2016 não poderia de surpreender mais, eis que Q-Tip, Jarobi White e o recentemente falecido Phife Dawg colocam na praça o trabalho derradeiro do grupo, que promete participações de feras do porte de Elton John, Jack White, Andre 3000, Busta Rhymes e Kendrick Lamar:



A Tribe Called Quest - "We Got It From Here, Thank You For Your Service" (2016)






sexta-feira, 4 de novembro de 2016

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

PLAY: Flat Earth Society




Está aí uma big band de sonoridade ousada e vanguardista, vinda diretamente da Bélgica. Pouquíssimo badalada nos meios do jazz e da música pesada, o fato é que talvez atente-se mais para o grupo se citarmos dois de seus líderes: o guitarrista PIERRE VERVLOESEM, uma espécie de 'Frank Zappa' belga; e o compositor PETER VERMEERSCH, que se destacou à frente de grupos como o A Group e o X-Legged Sally nos anos 90.


Já com sólida discografia, neste 2016 eles nos brindam com o lançamento de um show gravado em 2014, que conta com a participação de Mauro Pawlowski, guitarrista e vocalista da famosa banda belga dEUS.


O concerto baseou-se numa espécie de homenagem ao (ironicamente, citado acima) mestre FRANK ZAPPA. Uma série de improvisos que não consistem em covers, mas num alinhamento total com as insanidades artísticas de Zappa, num divertido e original tributo.

Eis uma característica marcante da FES, se comparada a outras big bands modernas, como a também ousada e visceral Fire! Orchestra (do sueco Mats Gustafsson). Com a FES, tudo se dá de modo mais teatral, o som é mais quebrado e bombástico, mas num sentido que flerta muito mais com o rock, pop e jazz clássico para, aí sim, cair nos delírios do free jazz e do rock experimental.



Grupo único!



Flat Earth Society - "Terms Of Embarrassment" (2016)











terça-feira, 25 de outubro de 2016

FROM THE HEART: Megadeth - "Youthanasia" (1994)





"How do you do?
My name is Trouble
I'm coming in for the kill
Oh, and you know I will..."


Megadeth - "Youthanasia" (1994)



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

PLAY: Anaal Nathrakh, DJ Shadow, Living Colour, Neurosis, Snakeskin





ANAAL NATHRAKH



Já tratamos deles por aqui, quando do último lançamento do grupo, "Desideratum" (2014). Seguem a fórmula grandiloquente, caótica e visceral, que os coloca entre os melhores grupos do metal extremo moderno:



Anaal Nathrakh - "The Whole Of The Law" (2016)














DJ SHADOW


Já falamos algo do mundo do rap em 2016 (confira aqui e aqui), mas nunca é demais. DJ Shadow é responsável por um dos grandes clássicos do hip hop noventista, o referencial "Endtroducing....." (1996). Após um hiato que vinha desde 2011, o novo disco traz essa excelente parceria com um dos favoritos aqui do blog, o insano Run The Jewels:


DJ Shadow - "The Mountain Will Fall" (2016)














LIVING COLOUR


Desde o ano passado é anunciado o novo disco de uma das bandas favortias da casa, Living Colour (ver aqui e aqui). Entretanto, ainda não será dessa vez que "Shade" verá a luz do dia. No entanto, o EP com a música do clipe abaixo, cover inusitado de Notorious B.I.G., conta com a participação de nomes como Chuck D., Prodigal Sunn, Black Thought, Pharoahe Monch e Kyle Mansa:


Living Colour - "Who Shot Ya?" (EP) (2016)














NEUROSIS


Banda absolutamente única e pioneira em seu estilo denso de composição, os americanos do Neurosis retornam com mais um atestado de pura qualidade:


Neurosis - "Fires Within Fires" (2016)














SNAKESKIN


Projeto de Tilo Wolff (Lacrimosa) de meados da década passada, surpreende ao ter um terceiro capítulo após os soberbos "Music For The Lost" (2004) e "Canta'Tronic" (2006), soando como uma continuação dos citados:


Snakeskin - "Tunes For My Santiméa" (2016)











sexta-feira, 14 de outubro de 2016

FROM THE HEART: Savatage - "The Wake Of Magellan" (1997)





"Don't see the storms are forming
Don't see or heed the warning
Don't hear the sound of tyrants
Surrounded by the silence"



Savatage - "Wake Of Magellan" (1997)



*** veja também, nesta seção: "Streets" (1991)




quarta-feira, 12 de outubro de 2016

domingo, 9 de outubro de 2016

PLAY: Norah Jones





Nossa eterna musa retorna com novo disco, após "Little Broken Hearts" de 2012:



Norah Jones - "Day Breaks" (2016)









sábado, 8 de outubro de 2016

terça-feira, 4 de outubro de 2016

PLAY: Brujeria, Evergrey, Kansas, Meat Loaf, Steve Vai






Para além de Metallica e tantos outros citados aqui, eis que o rock'n roll segue surpreendendo em 2016:




BRUJERIA


Eles, que já haviam colocado fogo em 2016 com o irônico petardo "Viva Presidente Trump!", retornam viscerais com novo disco de inéditas, após longo hiato em estúdio:


Brujeria - "Pocho Aztlan" (2016)













EVERGREY


Já tratamos dos suecos por aqui, quando de seu último lançamento, e comentamos acerca do desafio de retomarem a velha forma autêntica e criativa de se fazer um dark heavy/prog de primeira. Confessamos que esperamos ainda mais de um grupo de tamanho potencial, mas é um disco bastante intenso e emocional, para ganharem os justos holofotes novamente:


Evergrey - "The Storm Within" (2016)











KANSAS


Sim, um dos ícones daquela mistura fina que adoramos, entre o progressive rock setentista e um delicioso rock de arena / AOR de aura sofisticada e bombástica, ainda gera seus frutos no novo século! Belíssimo álbum:


Kansas - "The Prelude Implicit" (2016)












MEAT LOAF


Meat Loaf está de volta após o apagadíssimo "Hell In A Handbasket" (2011). Mas a verdade é que o mestre dos vocais e da interpretação no rock'n roll tem muita lenha a queimar, vide os ótimos "Bat Out Of Hell III" (2006) e "Hang Cool Teddy Bear" (2010). O disco deste ano é ainda mais especial, pois escrito pelo seu clássico parceiro, o visionário Jim Steinman, contendo vários hits de sua carreira:


Meat Loaf - "Brave Than We Are" (2016)












STEVE VAI


Por fim, o deus STEVE VAI reúne novo disco e comemora os 25 anos do clássico absoluto "Passion & Warfare" (1990), remasterizado como bonus do sempre ótimo e original novo álbum, que consiste em faixas perdidas da época de seus dois primeiros discos:


Steve Vai - "Modern Primitive" (2016)