Mostrando postagens com marcador Massive Attack. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Massive Attack. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PLAY: EPs de 2016




Os EPs são uma ótima forma de ter uma boa pitada do que é um artista ou de saber como ele está pensando criativamente no momento.



Muitos dão a entender o que será uma banda ou projeto (ex: Gone Is Gone), o que teremos no ano vindouro (ex: NIN)... e outros, podem significar apenas... O FIM!



Aphex Twin - Cheetah
Behold... The Arctopus - Cognitive Emancipation
Black Sabbath - THE END
Candlemass - Death Thy Lover
Chelsea Wolfe - Hypnos / Flame
Gone Is Gone - Gone Is Gone
Gorguts - Pleiades' Dust
Krallice - Hyperion
Massive Attack - Ritual Spirit
Nine Inch Nails - Not The Actual Events
Pallbearer - Fear & Fury
Protest The Hero - Pacific Myth
Steven Wilson - 4 ½
Tesseract - Errai
Watchtower - Concepts Of Math, Book One








segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

PLAY: Massive Attack, Minor Victories







MASSIVE ATTACK


O clássico grupo em parceria com o antigo membro TRICKY (referência deste blog e que também está com disco novo na praça), além do ótimo Young Fathers, neste novo EP:


Massive Attack - "Ritual Spirit" (2016)
















MINOR VICTORIES


Rachel Goswell (Slowdive), Stuart Braithwaite (Mogwai), Justin Lockey (Editors) e James Lockey (Hand Held Cine Club) se unem neste trabalho magistral:


Minor Victories - "Minor Victories" (2016)












terça-feira, 4 de novembro de 2014

sábado, 1 de junho de 2013

SPECIAL: Tricky





Já tratei de como o belíssimo "Maxinquaye" (1995) do TRICKY marcou demais os anos 90, e muitas das vidas dos habitantes daquele tempo, incluindo os deste blog. Mas eis que o próprio Tricky tem plena ciência disso, e assim se declarou no lançamento do novo disco, "False Idols" (2013):


"Of all my records, the majority of people are into Maxinequaye. That's because it was a time and a place. Maxinquaye was a part of their life. Some people say it was the soundtrack to their youth. You can't challenge that. But musically this is a better album. Of course I know that people might not agree with that."



Não se nega a importância histórica de "Maxinquaye", mas em pleno 2013, também é inegável a qualidade e intensidade presentes neste novo lançamento desta grande mente criativa. Revivendo seu auge, sem deixar de lado a introspecção e o poder de suas composições, pinta outro dos discos do ano:



Tricky - "False Idols" (2013)








quarta-feira, 27 de março de 2013

FROM THE HEART: Tricky - "Maxinquaye" (1995)






Alguns discos possuem a "cara" dos anos 90. Podemos transitar por obras do Alice In Chains, Faith No More, Rage Against The Machine, e aquilo simplesmente nos transporta para aquela época já nostálgica, em que o rock era desacreditado, ao mesmo tempo que altamente produtivo - embora naquele tempo isso fosse negado.


Também era a época de abertura a novos estilos. Como já dito neste blog, o hip hop teve seu auge de "vanguarda" por aqueles anos. Estilo rico como é, em seu constante e latente flerte com o jazz, influenciou e foi influenciado por tudo o que acontecia a seu redor, e que pedia por uma aura de sofisticação.


Não diferente o que acontecia com a música eletrônica, visitando e bebendo de diversas fontes, desde seus primórdios setentistas e oitentistas, indo do mais contundente (produzindo mais discos com a "veia" noventista, a la Air, Daft Punk, Chemical Brothers), ao mais sutil, ao som mais ambiente e refinado de bandas como Portishead, ou o seminal Massive Attack.



Porém, nesse intenso mix musical noventista, um disco parecia "correr por fora". De fato, foi uma das obras essenciais para denominar aquele estilo tão único e diversificado que vinha sendo construído até então, o chamado Trip Hop. Um disco sem dúvida muito especial para este blog, pois embora muito estivesse acontecendo, inclusive dentro daquela mesma cena, nada soou tão forte e vigoroso - principalmente para um estilo, em tese, tão delicado e rico em detalhes.



O álbum de estréia do rapper e produtor Tricky, "Maxinquaye" (1995), leva o nome de sua falecida mãe, que se suicidou quando aquele era ainda pequeno. A partir daí, não é difícil imaginar a dolorosa fonte de inspiração para um som tão 'pesado', dilacerante e dramático quanto o ali produzido.


E esse é o tom do álbum todo. Todas as faixas parecem ter missão de mexer emocionalmente com o ouvinte, por meio de um som penetrante. A riqueza passa, conforme dito, pelos detalhes. Passa pelas letras, pelos elementos usados, os ritmos ali reunidos e os climas tão bem criados e direcionados.



Altamente recomendável!



Tricky - "Maxinquaye" (1995)



http://www.trickysite.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Tricky