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domingo, 17 de maio de 2020

PLAY: Conception, FACS, Human Impact, King Buzzo, Mekong Delta, Oranssi Pazuzu






CONCEPTION


Roy Khan e Tore Ostby lideraram a nata do prog metal do fim dos anos 90 e início dos anos 2000, com o Kamelot e o ARK, respectivamente. Ausentes por longo período, eis que retomaram o cultuado grupo Conception em 2018, com dois EPs: "Re:Conception" e "My Dark Symphony" (este último, consideramos até mesmo um full length e foi destaque por aqui). Imperdível:


Conception - "State Of Deception" (2020)






FACS


O grupo formado por ex-integrantes do Disappears já foi citado por aqui em sua estreia em 2018, já lançaram novo disco em 2019, e seguem produtivos na nova década:


Facs - "Void Moments" (2020)






THE HUMAN IMPACT


Um time absurdo, lançado pela Ipecac Recordings: Chris Spencer (vocais - Unsane, UXO), Jim Coleman (efeitos - Cop Shoot Cop), Chris Pravdica (baixo - Swans, Xiu Xiu) e Phil Puleo (bateria - Cop Shoot Cop, Swans). Quer mais? Ouça:


Human Impact - "Human Impact" (2020)






BUZZ OSBOURNE


A parceria do líder dos Melvins com um dos baixistas favoritos do blog, Trevor Dunn (Mr. Bungle, Fantômas, Tomahawk), no então EP "Six Pack", ganhará formato final em álbum completo. A pegada mais acústica não deixa o inusitado de lado:


King Buzzo & Trevor Dunn - "Gift Of Sacrifice" (2020)






MEKONG DELTA


Contando ainda com o baixista Ralph Hubert, o supergrupo do prog/thrash alemão dos anos 80 está bem mudado, mas segue com regulares e competentes lançamentos como "Lurking Fear" (2007), "Wanderer On The Edge Of Time" (2010), "Intersections" (2012) e "In A Mirror Darkly" (2014). Nostálgico e vale a ouvida:


Mekong Delta - "Tales Of A Future Past" (2020)






ORANSSI PAZUZU


Um dos mais criativos grupos do metal na atualidade, já tratado por aqui. Denso e original:


Oranssi Pazuzu - "Mestarin Kynsi" (2020)







sábado, 11 de abril de 2015

PLAY: Ceremony, Impellitteri, Kamelot, Leprous, Steve Hackett






Novidades no campo do power/prog mundial:




CEREMONY

Ceremony - "The L-Shaped Man" (2015)














CHRIS IMPELLITTERI

Impellitteri - "Venom" (2015)













KAMELOT


Do Kamelot já tratamos neste blog (aqui), e ainda cobramos reinvenção por parte do grupo que foi tão criativo e inovador ao longo da última década, e não poderia deixar a troca de vocalistas deixar a banda redundar num "mais do mesmo" insosso...


Kamelot - "Haven" (2015)













LEPROUS


Das favoritas da casa, já citamos por aqui. Eis o novo ataque em "The Congregation":


Leprous - "The Congregation" (2015)














STEVE HACKETT

Steve Hackett - "Wolflight" (2015)
















sábado, 28 de dezembro de 2013

REFERÊNCIA: Jon Oliva


John Nicholas Oliva
22/07/1970
Bronx, NY (EUA)





Jon Oliva, líder do eterno SAVATAGE, surpreendeu em 2013 ao lançar um disco autenticamente SOLO.


Explica-se: desde o fim do Savatage, Jon já mostrava toda sua veia criativa no Jon Oliva's Pain, banda da qual era obviamente líder e mentor. E a despeito da escassez de lançamentos, também levava a cabo o bem sucedido Trans-Siberian Orchestra.


Ainda assim, lançou o excelente "Raise The Curtain" sob o nome JON OLIVA.


Infelizmente, não há de se pensar que Jon sinta menos "dor" ao deixar o "pain" de lado.







Fato é que 3 fatos há de serem relevados na vida deste mestre do Heavy Metal contemporâneo. O primeiro é a insuperável perda de seu irmão Criss Oliva. O Savatage tinha um prodígio nas guitarras, criativamente se superava ao lado do produtor Paul O'Neill (que seguia com a banda desde o clássico "Hall Of The Mountain King", de 1987) e o terrível acidente de Criss representou uma espécie de fim para o sonho dos irmãos.


Realmente, concorda-se que a tragédia não cessou as atividades do Savatage, que ainda teve tempo de amadurecer ainda mais, contar com talentos do porte de Al Pitrelli, Alex Skolnick e Chris Caffery, e lançar épicos maravilhosos e diversificados como "Dead Winter Dead" (1995), "Wake Of Magellan" (1997) e "Poets And Madman" (2001).






O segundo fato sobre Jon foi a ascensão do projeto TRANS-SIBERIAN ORCHESTRA. Utilizando até mesmo composições do próprio Savatage, o TSO escancarou uma veia HIPÓCRITA dos norte-americanos e do público em geral: a música heavy, se numa embalagem mais amena, pode fazer todo o sucesso que via de regra lhe é negado no mainstream. Eis o lance do TSO: a proposta criativa que SEMPRE foi do Savatage, aplicada a músicas essencialmente natalinas (à exceção do essencial "Beethoven's Last Night"), e com uma produção grandiloquente a la Broadway, alcançava sucesso e números de venda inimagináveis para o até então pequeno e segmentado grupo americano.






Por fim, dando contrastantes entrevistas, que ora acenavam com o retorno do Savatage (que, segundo Oliva, jamais "terminou" de fato), ora alegando que seria loucura voltar com a banda, se seu projeto paralelo e de semelhante proposta rende tão mais, eis que JON sempre teve para si que quem quisesse ouvir SAVATAGE, que procurasse ou o TSO (talvez pela faceta mais épica e mirabolante) ou sua banda solo (JOP, trazendo o lado mais rústico e heavy de sua carreira, sem perder em sofisticação).



Destaque-se ainda que Jon até "saiu da toca" na última década, sendo que suas aparições especiais em álbuns e projetos, até então raras, passaram a ser mais comuns, a exemplo do Circle II Circle (ajudando ao ex-vocalista do Savatage, já citado, Zachary Stevens), Seven Witches (do também ex-Savatage Jack Frost), Chris Caffery, Avantasia, Kamelot, Midnight (falecido vocalista do Crimson Glory) e até da metal opera brasileira Soulspell.



O terceiro dos fatos, porém, deu-se após o ótimo álbum "Festival" (2010) do Jon Oliva's Pain. Seu guitarrista e parceiro Matt LaPorte (que já havia contribuído também com o Circle II Circle de Zak Stevens) faleceu em 2011. Cruel destino: Jon teve que REVIVER o pesadelo de perder um grande amigo, companheiro e membro criativo de sua banda! Mais uma vez, a exemplo do que ocorrera com seu irmão Criss, num dos auges do Savatage.







Tudo isso para mostrar o contexto em que surge "Raise The Curtain". Um disco de aura até positiva, ao contrário do que se poderia pensar (e que ainda traz algo de antigas composições de Criss, a exemplo do que o JOP já fazia). O título manda levantar as cortinas (!), como que dizendo que muito há por vir. O clima, as composições mostram um heavy bombástico, como num verdadeiro show. As músicas são sensacionais, um desfile de hits, retomando facetas do próprio Savatage (de cuja sonoridade Jon jamais se distanciou) e do melhor de sua carreira solo desde "Tage Mahal" (2004).



A parte mais densa do álbum fica por conta das letras, especialidade de Oliva, ao tratar de temas cortantes sobre suas percepções acerca da vida, do tempo, das trevas e do ser. Não é novidade ou privilégio deste lançamento em especial, pois esta sempre foi uma característica lírica marcante de Jon. Seja nos temas mais despojados ou nos mais sinistros do Savatage ou do JOP, Jon sempre trouxe consigo uma angústia muito grande ao longo de letras obscuras e conceitos introspectivos.



Aproveitamos o gancho para tratar deste gênio que é JON OLIVA. Mas sem deixar de destacar este que foi um dos grandes lançamentos de 2013:



Jon Oliva - "Raise The Curtain" (2013)








http://www.savatage.com/
http://www.trans-siberian.com/
http://www.jonoliva.net/
http://en.wikipedia.org/wiki/Jon_Oliva






domingo, 14 de abril de 2013

KAMELOT






Eis uma das grandes bandas que começaram a executar Heavy Metal de um modo único e muito criativo, especialmente do ano 2000 em diante.



Não podemos dizer que é exatamente "injustiçada", pois até alcançou os holofotes com alguns de seus discos. Infelizmente, a atenção ficou restrita ao âmbito metálico. E, ainda assim, houve quem a classificasse de modo errôneo, contribuindo para a (ainda) má vontade de muitos em relação à sua sofisticada sonoridade.


Para esclarecer melhor este último ponto, faz-se necessário recorrer às origens da banda, abarcando o período que vai do debut "Eternity"(1995) a "The Fourth Legacy" (1999). E aqui vale destacar também o ingresso na banda do vocalista ROY KHAN (ex-Conception, maravilhosa banda do underground europeu), a partir do álbum "Siége Perilous" (1998).


A questão é que o som do Kamelot, NESSA ÉPOCA, embora já de uma qualidade evidente, era sim mais simples e direto, realmente remetendo muito ao melodic metal reinante na cena. Mas NÃO completamente, justiça seja feita! Afinal, e especialmente após a entrada de Khan, o som da banda ganhou algum refinamento e uma vontade já clara de realizar algo diferente, mais intenso e complexo do que vinha sendo feito até ali.





Aponto a grande "virada" da banda no disco "Karma", de 2001 - coincidindo, aliás, com a virada da década e do século. Ali o KAMELOT deu um importante passo enquanto grupo, com uma proposta claramente mais agressiva, no sentido de procurar características ainda mais próprias, de sofisticar ainda mais o seu som.


A cartada de mestre (até hoje, considero o melhor disco do Kamelot), viria com o épico (?) "Epica" (2003). Épico, aqui, em diversos sentidos, principalmente porque a banda trouxe elementos variados para sua composição, a tornando inclusive mais teatral, ganhando em interpretação - e nisso, a voz diferenciada de Khan foi fundamental. A estrutura das canções se tornava bastante única, fugindo de quaisquer lugares comuns do Heavy Metal, pois tinham que acompanhar um estilo novo, por eles criado.


O Kamelot foi na raiz do que havia de mais interessante e refinado no meio do Prog Metal, e sem dúvida bebeu muito na fonte de bandas como Queensrÿche e Savatage, que aliavam um Heavy vigoroso a um forte lado teatral e sofisticado - neste caso, inspirado na obra "Fausto", de Goethe.






Mas "Epica" não foi capítulo isolado na rica discografia da banda. Pelo contrário, o mais direto, mas ainda bastante progressivo, "The Black Halo" (2005) viria a consolidar a sonoridade personalíssima do grupo, atraindo cada vez mais fãs. Participações que foram de Shagrath (Dimmu Borgir) a Simone Simons (Epica, banda cujo nome foi inspirado JUSTAMENTE no disco anterior do Kamelot) abrilhantaram ainda mais aquele novo passo da banda.


Por fim, seguiriam-se o fortíssimo "Ghost Opera" (2007) e o sombrio "Poetry For The Poisoned" (2010) - este último muito fino, com destaque para linda participação de JON OLIVA (Savatage, Trans-Siberian Orchestra) em "The Zodiac".


A evolução e maturidade eram nítidos. Porém, foi com pesar que o clima sombrio e complexo do último disco exalou para os bastidores, resultando numa posterior saída de Roy Khan do grupo. Saída até hoje inexplicada: Khan passou tempos com problemas de saúde, relacionados a seus vocais... a banda convocou uma legião de vocalistas para excursionar... e ao final nunca ficou claro o quão amigável ou não foi o episódio.





Em 2012, foi anunciado Tommy Karevik (Seventh Wonder) para assumir oficialmente o posto deixado por Roy Khan. A escolha foi boa, foram buscar alguém com a versatilidade consciente de Khan, vez que outros nomes especulados como Edu Falaschi (ex-Angra, Almah) ou o bombástico Fabio Lione (Rhapsody, Vision Divine), poderiam alterar o estilo da banda.


Após a mudança, já lançaram um disco, o competente "Silverthorn" (2012). Eis que fazemos ao Kamelot aquele velho alerta que já fizemos a outros artistas por aqui: não cair em fórmulas!  "Silverthorn" segue a linha emocional dos trabalhos anteriores do Kamelot, mas tudo começa a soar parecido demais, e disso devem fugir o quanto antes...


Ainda assim, este blog coloca o KAMELOT, por tudo o que fez na década passada (sendo de suas principais bandas), entre as mais CRIATIVAS do Heavy Metal atual, torcendo sempre para que não decepcionem e tenham como norte o exímio trabalho que já apresentaram da obra-prima "Epica" em diante...



http://www.kamelot.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Kamelot