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sexta-feira, 12 de junho de 2020

PLAY: END, King Krule, Pure Reason Revolution, Run The Jewels, Ulcerate





O que mais temos ouvido de novidades nesta quarentena:



END


O blog vem destacando alguns grupos especiais dessa leva de um hard/metalcore caótico e sempre instigante, como The Armed, Cult Leader, Frontierer, God Mother, Gouge Away, The Nietzsche, Rolo Tomassi, dentre tantos.

E eis uma belezura de supergrupo, com o primeiro disco full length: Brendan Murphy (vocal, Counterparts), Will Putney (guitarra, Fit For An Autopsy), Greg Thomas (guitarra, Misery Signals, Shai Hulud), Jay Pepito (baixo, Reign Supreme) e Billy Rymer (bateria, The Dillinger Escape Plan, No Machine, Thoughtcrimes). Mais um obrigatório:


End - "Splinters From An Ever-Changing Face" (2020)






KING KRULE


O produtor e compositor inglês Archy Marshall lançou uma obra primorosa em 2017, "The Ooz", pouco explorado por este mesmo blog. Mas é algo incrível, criativo, ímpar. Pouco tempo depois, mais um capítulo é escrito, direto para os destaques de 2020:


King Krule - "Man Alive!" (2020)






PURE REASON REVOLUTION


A criativa dupla inglesa Jon Courtney e Chloe Alper havia anunciado o precoce fim do PRR, quando pareciam não ter mais limites para a diversidade sonora e capacidade de fazer álbuns realmente épicos e modernos. Mais etéreos, mas recapturando a essência da década passada, surpreendem com essa delícia de disco:


Pure Reason Revolution - "Eupnea" (2020)






RUN THE JEWELS


Dos favoritos da casa, não cansamos de dizer (verifiquem as 'tags' ao lado, talvez dos nomes/grupos que mais citamos por aqui), o RTJ se confunde com a própria década dos anos 10, suas contradições e transformações (musicais e políticas, nos Estados Unidos e no mundo). El-P e Killer Mike já dispensam apresentações, mas o fato é que o quarto capítulo chega forte e instigante como todos os demais - mas talvez com uma importância e urgência cada vez mais gritantes:


Run The Jewels - "RTJ4" (2020)






ULCERATE


Interessante grupo extremo, da inusitada Nova Zelândia, que ao longo da década passada sofisticou um som já bastante técnico, por meio dos grandiosos e criativos "Vermis" (2013) e "Shrines Of Paralysis" (2016). Mas agora em 2020, nos parece que atingiram um nível especial de maturidade e densidade:


Ulcerate - "Stare Into Death And Be Still" (2020)






domingo, 14 de junho de 2015

FROM THE HEART: Pure Reason Revolution - "Amor Vincit Omnia" (2009)





desire fervour ardour



Pure Reason Revolution - "Amor Vincit Omnia" (2009)



quinta-feira, 21 de março de 2013

PURE REASON REVOLUTION





Já comentei algumas vezes sobre as maneiras de se inovar dentro da música. Especialmente dentro do rock onde, erroneamente, o público se acomoda, achando que tudo já foi feito - e, pior, que assim deve ser e pronto.


Mas, felizmente, não é!


Saudável discussão, porém, fica por conta dos caminhos a serem trilhados em busca da inovação. Já citei por aqui (ou vou citar) bandas que simplesmente fizeram a música pesada soar de um novo jeito, mexendo na estrutura das composições, criando algo único e revigorado desde a origem. Outros investem em elementos ainda mais ousados e grandiosos, tomando o termo 'avant garde' ao pé da letra, levando a cabo propostas que passam o experimental, beiram o mirabolante. Outros, ainda, vão flertar com os mais variados estilos, trazendo, muitas vezes, a riqueza e originalidade do som para o nível dos detalhes, da sutileza.



Caminhos não faltam. Falta, porém, em qual dessas propostas tentar encaixar o Pure Reason Revolution.



A estrutura das obras da banda são pouco óbvias, isso se nota. Porém, evidenciam-se tanto mais pela utilização perspicaz de variados estilos. Às vezes de modo mais misterioso, diluído, latente. Mas muitas vezes, destacam-se pela abordagem épica e avassaladora da sonoridade que produzem.


O Heavy Metal, que coordena as composições, se alia mais preponderantemente ao ritmo eletrônico, dando um 'quê' futurista à sonoridade desses ingleses. Harmonia e melodia em doses cavalares, aliadas ao peso de guitarras distorcidas, já tornam o som bastante único e bem sacado, mas não param por aí.

A banda ainda força os limites do convencional com coros vocais sobrepostos, ora combinando o masculino e o feminino (com destaque para a multi-instrumentista Chloe Alper), ora partindo para o apoteótico, acompanhando o restante da proposta ousada do grupo.


De cara, já poderíamos puxar influências das mais diversas bandas e estilos. Trazem toda a técnica e a aura sofisticada do Prog Metal moderno (sem jamais perder em peso e objetividade), com climas e ambiente que remetem desde o prog / art rock à música eletrônica, e com os vocais remetendo ao lado teatral do hard rock, e aos coros clássicos de bandas como Beach Boys, Beatles, The Who, dentre tantos outros.


Todo o dito até aqui são apenas análises com o fim de apresentar o som da banda, que passou despercebida pelo cenário roqueiro da última década. Resta, é óbvio, efetivamente escutar e se familiarizar com a proposta realmente única do PRR, pois aviso que vale a pena.


É ouvir rock como você jamais imaginou ouvir antes!


Uma pena que a banda anunciou seu precoce fim em 2011...



http://chloealper.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Pure_Reason_Revolution