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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

domingo, 7 de agosto de 2016

PLAY: Gucci Mane, Kanye West, Kendrick Lamar, NAS, Schoolboy Q





O blog está há algum tempo sem falar da cena hip hop, desde o especial em duas partes (I & II) e a lista de destaques em 2015. Mas vamos a algumas pitadas do ano corrente:



GUCCI MANE

Conforme destacamos aqui, o rapper se manteve ultraprodutivo. Mas é agora, com sua saída da prisão em 2016, que lança o novo álbum de estúdio:


Gucci Mane - "Everybody Looking" (2016)












KANYE WEST


Destacamos por aqui, algumas vezes, a sagacidade de Kanye em lançamentos como "My Beautiful Dark Twisted Fantasy" (2010) e "Yeezus" (2013). Bem menos inspirado, nos chegou este novo lançamento em 2016...


Kanye West - "The Life Of Pablo" (2016)










KENDRICK LAMAR

O rei do hip hop atual, e com muitos méritos após o aclamado - inclusive por aqui - "To Pimp A Butterfly" (2015), eis que Kendrick retorna com um já bem sucedido apanhado de b-sides:


Kendrick Lamar - "untitled unmastred." (2016)













Mestres se unem nesta imperdível trilha sonora:


"The Land" (OST) (2016)
















SCHOOLBOY Q


Sucessor do ótimo "Oxymoron", de 2014:


Schoolboy Q - "Blank Face LP" (2016)









domingo, 15 de dezembro de 2013

REFERÊNCIA: Janelle Monáe


Janelle Monáe Robinson
01/12/1985
Kansas (EUA)





Não acredito ser precipitado apontar, desde já, e ainda que apenas em seu 3º álbum oficial (a descontar o já maravilhoso e raríssimo EP de estréia, "The Audition"), JANELLE MONÁE como não apenas musa, mas autêntica referência deste blog.


Afinal de contas, a moça traz em seu som e estilo tudo aquilo que é aqui defendido. Sim, uma dinâmica muito própria e original, aliada a um grande talento, que parece ser nato. E, como mostra em seu 3º álbum, a sagacidade que parece impedi-la de repousar confortavelmente em sua própria fórmula ou estilo.

Eis uma aparente salada musical, que aponta para várias vertentes, sendo ora agressiva, ora suave, e ainda trazendo de forma mais ou menos óbvia desde o soul/r&b, funk e hip hop, passando pelo pop rock e eletrônico... mas que com Janelle, soa coeso e instigante.


Especulando por alto, penso no groove refinado de uma Lauryn Hill, na classe de Norah Jones, ou na insanidade de uma M.I.A, ou ainda na originalidade de uma das referências imediatas de Janelle, Erykah Badu. MONÁE parece ter se consolidado com louvor já acima de nomes tão fortes e anteriores a ela.


Autêntica, originalíssima, perspicaz, sem dúvida está provado que a guria é. Mas volto a um ponto crucial: o senso de não acomodação! Este ano de 2013 fica marcado pelo lançamento do divino "Electric Lady", que responde à pergunta lançada em 2010, quando da explosão da pequena obra-prima "The ArchAndroid". Isto é: para onde essa garota irá agora?


Um disco tão dinâmico e variado poderia apontar para vários sentidos em seu sucessor. O visual retrô poderia até fazer pensar num pop/soul mais clássico, talvez com alguns arroubos típicos da cantora, mas que dificilmente viria a superar seu disco de 2010 - e, talvez, a moça passasse a carreira à sombra daquele possível clássico.


Mas, NÃO. Ao lado de nomes do porte de Prince e da própria Erykah Badu, JANELLE deu o recado: não veio ao mundo para se acomodar, para se contentar com o trivial, o usual. Janelle choca com suas ideias, com seus movimentos, com sua arte! E é com este pedaço sofisticado de uma mente tão ativa que fomos presenteados neste ano que se encerra...



Absoluta!


Janelle Monáe - Electric Lady (2013)







http://www.jmonae.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Janelle_Mon%C3%A1e




sexta-feira, 15 de março de 2013

SPECIAL: Robert Glasper





É sempre interessante saber a banda de apoio de artistas originais e inovadores, porque, de certo, numa eventual carreira solo ou projeto paralelo, encontraremos uma grata e viva influência. Não se trata de uma regra, mas é sempre bom estar atento aos diversos nomes, de diversas cenas, pois essa salutar troca de experiências e influências tendem a gerar discografias ricas e instigantes.


Talvez seja o caso de Robert Glasper. Mantendo uma promissora (e até subestimada) carreira solo dedicada ao jazz, paralelamente se destacava no apoio a nomes de respeito, que iam desde Q-Tip (A Tribe Called Quest) e a excêntrica Erykha Badu, até os gigantes Jay-Z e Kanye West.

Nomes fortes do hip hop, jazz, R&B, soul e world music possivelmente fizeram Glasper chegar num denominador comum (ou nada comum!), aliando seu estilo próprio à variedade sonora com a qual contribuía (conseguindo participações pra lá de especiais), e resultando num verdadeiro clássico moderno: o ganhador do Grammy, "Black Radio" (2012).


Assusta como Glasper fez um álbum tão fino soar tão forte e dinâmico, utilizando tão bem as características dos convidados, tornando o todo coerente e empolgante. A variedade chega ao ponto de contar com uma cover de "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana (!).

Não à toa o disco foi destaque e fez o músico/produtor ocupar um novo (e alto) patamar na cena mundial.


Coisa finíssima!


Robert Glasper Experiment - "Black Radio" (2012)



http://robertglasper.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Glasper