No ano que começou bombástico, com trabalhos sublimes de dois monstros do modo mais visceral e dramático de se fazer rock'n roll, Nick Cave ("Push The Sky Away") e o camaleão David Bowie ("The Next Day"), parecia que tão altos níveis de qualidade não seriam alcançados tão já.
Engano, pois mais uma veterana (já?) e clássica banda resolveu mostrar que não está acomodada - pelo contrário, ainda soa criativa e intensa como em suas mais brilhantes fases.
Trata-se do DEPECHE MODE, que, se por um lado, nunca lançou nada realmente abaixo da média em toda sua (icônica, influente, e até diversificada) carreira, por outro lado há algum tempo não soltava algo de real impacto - isto é, sempre que o DM resolve lançar algo, há um "impacto" embutido. Porém, desta feita, as composições são realmente tocantes, os ingleses se esmeraram mesmo.
Vale ainda lembrar que Dave Gahan já vinha de um trabalho realmente lindo ao lado do Soulsavers, o excelente "The Light The Dead See", de 2012.
Inspiração não anda faltando para o grupo - afora os vocais sempre épicos e emocionais de Martin Lee Gore.
Com certeza, um dos discos do ano!
Depeche Mode - "Delta Machine" (2013)
http://www.depechemode.com/
http://en.wikipedia.org/wiki/Depeche_Mode
Nenhum comentário:
Postar um comentário