domingo, 26 de setembro de 2021

PLAY: Amon Tobin, Lingua Ignota, Lisa Gerrard, Little Simz, Moor Mother, Papangu



Se falamos do caos de 2021, aqui seguimos com mais algumas pequenas obras de arte:



AMON TOBIN


O genial artista brasileiro lança o sucessor da dupla produção de 2019, "Fear In A Handful Of Dust" e "Long Stories", e que ainda incluiu o incrível projeto Only Child Tyrant. Faltam palavras para descrever até onde pode chegar o som de uma mente tão brilhante dentro da música eletrônica.

Neste mesmo ano, já lançou também o projeto Stone Giants, com o álbum digital "West Coast Love Stories", assim como em 2020 já lançara "The World As We Know It", sob a alcunha Figueroa. Fique atento!


Amon Tobin - "How Do You Live" (2021)





LINGUA IGNOTA


Eis outra mente fantástica da música moderna. Após o caos e a dor de "Caligula", um dos épicos de 2019, Kristin Hayter teve tempo de colaborar com o Sightless Pit e, agora, retornar com um disco ainda mais soturno e complexo, de incursão religiosa, clássica, mas não menos densa e desesperadora:


Lingua Ignota - "Sinner Get Ready" (2021)





LISA GERRARD


Ícone, a voz do Dead Can Dance, juntou-se ao tecladista Jules Maxwell e ao produtor James Chapman (Maps) para liberar esta obra de arte:


Lisa Gerrard & Jules Maxwell - "Burn" (2021)





LITTLE SIMZ


Aqui entra o que falamos, por exemplo, do Black Midi. Para lançar um sucessor de "Grey Area", álbum já clássico de 2019, a jovem rapper teria que atingir um nível ainda mais alto - o que foi plenamente possível para seu talento visceral, no que já é um dos discos do ano para o blog:


Little Simz - "Sometimes I Might Be Introvert" (2021)





MOOR MOTHER


Outra figura da qual não cansamos de falar, Camae Ayewa encontra-se ultraprodutiva, aparecendo nos grupos Black Quantum Futurism e Irreversible Entanglements, além de parcerias sempre instigantes ao lado de nomes como Eartheater, Armand Hammer, Madam Data, Mental Jewelry, Nicole Mitchell, Billy Woods, Pink Siifu e Kevin Martin (The Bug). Desta vez, mais um full length pronto para figurar no topo do ano, como tem sido de costume:


Moor Mother - "Black Encyclopedia Of The Air" (2021)





PAPANGU


Banda brasileira das mais inovadoras, desde a capa ao conceito, trazendo o toque de variedade, caos e inovação típica do que há de mais instigante do heavy moderno e dos grupos extremos mais vanguardistas. Alguns vêm destacando influências do prog rock setentista mais obscuro e do zeuhl a la Magma. Como sempre dizemos, tem que ouvir para tirar suas próprias conclusões. Por aqui, aprovadíssimo:


Papangu - "Holoceno" (2021)



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