domingo, 8 de março de 2020

PLAY: Algiers, Body Count, Code Orange, Ihsahn, Igorrr, Sepultura





A questão com 2020 é que está impiedoso em ótimos lançamentos, não deixando aquela "baixa" esperada de uma virada de década. E o lado mais pesado tem falado mais alto em obras instigantes:



ALGIERS


O grupo é interessantíssimo, faz um som original e já constitui uma discografia de 3 discos irrepreensíveis. Talvez ofuscados por fenômenos como Idles, têm personalidade, variedade e criatividade, trilhando um caminho muito próprio:


Algiers - "There Is No Year" (2020)









BODY COUNT


Clássico noventista, a porradaria liderada por Ice-T e com forte conscientização política escreveu um capítulo de destaque em 2017, com o disco "Bloodlust". A dose promete se repetir no novo disco:


Body Count - "Carnivore" (2020)









CODE ORANGE


Outro grupo interessantíssimo e original. Dentre os lançamentos de metal da década passada, não deixaríamos de citar "Forever" (2017) como um marco. O novo disco chega mais moderno, sem perder em empolgação:


Code Orange - "Underneath" (2020)









IHSAHN


Certeza de intensidade e qualidade, após uma sequência avassaladora que incluiu "Eremita" (2012), "Das Seelenbrechen" (2013), "Arktis" (2016) e "Ámr" (2018), uma das mentes mais insanas do metal moderno solta, por ora, "apenas" um EP com três sons magistrais e duas covers potentes:


Ihsahn - "Telemark" (2020)









IGORRR


Novamente nos empolgamos com o ano que se inicia, pois traz outro grande nome da música pesada contemporânea: o francês Gautier Serre, que atende pelo já consolidado nome de Igorrr, retorna após o excelente "Savage Sinusoid" de 2017:


Igorrr - "Spirituality And Distortion" (2020)


"His participation makes a complete sense to me and to this track: who’s got a better voice than George Fisher’s voice and could fit better on chiptune 8 bit music? Heaviness versus its opposite, I found on this track the perfect match, the perfect balance."








SEPULTURA


Aqui nosso maior destaque até agora, não sendo novidade que os brasileiros vêm numa crescente criativa desde a já longínqua e consolidada chegada de Derrick Green, passando pela entrada de Eloy Casagrande na batera desde 2013. Aqui, temos o ápice, que já poderia ter sido apontado em "Machine Messiah" de 2017, mas vem ainda mais maduro, dinâmico e original neste petardo:


Sepultura - "Quadra" (2020)







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