Hora de gigantes:
IGGY POP
Completando, em dez anos, uma sequência que contou com "Préliminaires" (2009), "Après" (2012) e "Post Pop Depression" (2016), este último ao lado de Josh Homme, vemos o sempre autêntico Iggy Pop em sua maturidade. Com os amigos Lou Reed e David Bowie partindo após obras notáveis, o "azarão" não ficou atrás e arruma tempo para, ainda nesta década, seguir impressionando:
Iggy Pop - "Free" (2019)
OPETH
Exaltamos as mudanças de caminho do icônico Opeth aqui, ao tratar de "Heritage" (2011), assim como das obras seguintes. Após "Pale Communion" (2014) e o festejado "Sorceress" (2016), o termo originalidade já era lugar comum para tratar dos suecos comandados por Mikael Åkerfeldt. Entretanto, nessas ouvidas iniciais, o novo disco não soa tão espetacular e criativo como os citados. Mas a experiência é sempre louvável:
Opeth - "In Cauda Venenum" (2019)
PURPLE MOUNTAINS
Incrível que, ao tratar de grandes artistas que parecem soltar alguma espécie de obra definitiva antes de suas respectivas mortes, termos mais um exemplo diante de nós. Eis que o ex-Silver Jews David Berman nos deixou no último agosto, com mais um legado neste ótimo disco, gravado ao lado de membros do grupo Woods:
Purple Mountains - "Purple Mountains" (2019)
SLIPKNOT
Outra banda que há alguns discos traz maturidade como palavra de ordem. Na década passada, os indefectíveis "Vol. 3: The Subliminal Verses" (2004) e "All Hope Is Gone" (2008) já mostravam do que são capazes. Nesta, o sucessor do também ótimo "The Gray Chapter" (2014) surpreende com direcionamentos mais improváveis, sem perder em potência e originalidade. Mestres:
Slipknot - "We Are Not Your Kind" (2019)
TOOL
Temos aqui o provável "disco do ano". O aguardadíssimo novo disco do TOOL, banda que brinca com a ansiedade e expectativa dos fãs, 14 anos após "10000 Days" (2006). Neste meio tempo, o grupo apareceu para turnês curtas e ocasionais, e o vocalista Maynard James Keenan investiu no insano PUSCIFER, além de ter lançado o sensacional "Eat The Elephant" com o A PERFECT CIRCLE no ano passado. Por óbvio, valeu a espera:
Tool - "Fear Inoculum" (2019)
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