Mais algumas figuras criativas deste ainda tímido 2022:
BILLY WOODS
O já consagrado Billy Woods vem lançando o fino do fino em recentes obras-primas, como o épico "History Will Absolve Me" (2012), os trabalhos com o Armand Hammer, e ainda ao lado de nomes como Kenny Segal ("Hiding Places", de 2019) e de nossa musa Moor Mother ("BRASS", de 2021). Nesta empreitada, com o produtor Preservation, novamente se destaca entre os melhores do ano:
Billy Woods - "Aethiopes" (2022)
DALEK
Um dos favoritos da casa, eis o ousado sucessor da excelente dobradinha "Asphalt For Eden" (2016) e "Endangered Philosophies" (2017):
Dälek - "Precipice" (2022)
DENZEL CURRY
Sempre extrapolando as barreiras do trap, o ótimo Denzel Curry vem na forte sequência dos aclamados "Ta13oo" (2018) e "Zuu" (2019), com Robert Glasper, Saul Williams, T-Pain, 6lack, e Slowthai nas participações, e Thundercat, JPEGMafia e Kenny Beats na produção:
Denzel Curry - "Melt My Eyez See Your Future" (2022)
ROSALIA
O disco "El Mal Querer" esteve entre os destaque deste blog em 2018, e o alto patamar atingido gerou muita expectativa e demanda por uma nova obra. E a instigante compositora catalã não decepciona:
Rosalía - "Motomami" (2022)
SOUL GLO
Aqui cortamos para um harcore, cru sem deixar de ser original, e que já havia alcançado bom destaque em "The Nigga In Me Is Me" de 2019. Eis mais um petardo maravilhoso, direto e reto, consolidando o grupo e seu caos na medida certa:
Soul Glo - "Diaspora Problems" (2022)
YEULE
De Singapura, a jovem Nat Cmiel coleciona já alguns EPs e um álbum de estreia, "Serotonin", de 2019. Pop único de uma figura interessantíssima:
Yeule - "Glitch Princess" (2022)